Quando queremos dar uma resposta rápida, sem mais comentários, geralmente resumimos tudo a um simples “ok!”. O termo serve para várias situações e é usado em todo o mundo, independentemente do idioma, uma vez que já se transformou em universal. É considerada a palavra mais falada e digitada do planeta.
Apesar de toda essa popularidade, pouco se sabe sobre a sua origem. Afinal, “ok” é uma palavra, um termo ou uma abreviatura?
Existem algumas versões e bastante controvérsia em torno do surgimento desse termo na língua inglesa, de cujo dicionário, de fato, ela faz parte.
A primeira vez que o termo “ok” foi usado na imprensa teria sido em um jornal de Boston, Estados Unidos, em 1838, para designar, de forma irônica, “all corretc” (tudo certo). Fazia referência a uma forma popular e vulgar da língua inglesa grafada “oll korrect”, usada na navegação para indicar que estava tudo certo com uma embarcação.
Uma outra suposição afirma que o termo é uma forma de os norte-americanos do século 18 tentarem reproduzir a pronúncia francesa de uma bebida bastante apreciada na época, o rum haitiano chamado Aux Cayes, que possui a mesma fonética. De tão saborosa, os seus consumidores passaram a chamar com o seu nome tudo que consideravam bom e perfeito.
Finalmente, mais uma hipótese sobre a popularização do termo estaria ligada a uma campanha para presidente dos Estados Unidos. O candidato Martin von Buren, do Partido Democrata, nascido em Old Kinderhook, usava as iniciais de sua cidade natal (OK) como mote. Ele a utilizava como saudação aos eleitores e como sinal que estava tudo certo com ele. Venceu as eleições e foi o presidente dos EUA de 1837 a 1841.
No livro “OK – A História Improvável da Maior Palavra da América”, de 2010, o autor Allan Metcalf, linguista norte-americano, investiga as diversas hipóteses de origem e a dimensão e importância conferida a ela ao longo dos anos, até os dias globalizados de hoje, quando assume papel relevante de comandos de computadores a uma simples resposta de um nativo em qualquer recanto do planeta.
Em seu estudo, Metcalf apresenta 18 versões de origem do termo “ok”, com variações da língua inglesa e de outros idiomas.
“O.k. é muito incomum, e palavras incomuns dificilmente entram no vocabulário popular. Foi uma combinação muito estranha de coincidências que ajudou essa palavra, que surgiu como uma brincadeira, a se tornar tão importante”, declarou o autor à imprensa.
Como se vê, as teorias sobre a sua origem são muitas, mas enquanto ela ajudar na comunicação universal, isso será apenas um detalhe. O importante mesmo é que o seu uso, nos quatro cantos do planeta, siga permitindo uma compreensão bem… “Ok”!
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