Espiritual ou verdadeiro? Resistente ao tempo ou levado com o primeiro dilúvio? São muitas dúvidas que permeiam a localização do que seria o Jardim do Éden.
Pela Bíblia, o que se sabe é que o Jardim é o lugar que Deus preparou para que a humanidade desfrutasse da vida ao lado de Deus. Portanto, era um lugar com terra possível de se cultivar e lavrar. Também lá, como explicado em Gênesis (2, 19-20), havia animais domesticáveis, selvagens e pássaros.
Ali também brotavam plantas, ervas e árvores, incluindo as frutíferas. Entre elas, duas com significados ímpares: a da vida e a do conhecimento sobre o bem e o mal.
A primeira árvore dava como fruto a vida eterna ao homem e a segunda representava o teste moral. Isso porque Deus proibiu o consumo desse fruto (que conferia a morte).
Adão e Eva, moradores do Jardim do Éden, viviam ali até o pecado original. Por causa da desobediência humana, fomos expulsos desse Jardim. Da mesma forma, foi ali também a primeira promessa de redenção.
A palavra Éden tem diferentes significados. No hebraico, ela tem origem da palavra deleite ou prazer, e por isso representa o Paraíso.
Já se a origem for acadiana, Éden tem como significado planície, ou seja, seria um nome com explicação geográfica.
Muitos pesquisadores procuram indícios de onde ficaria o Jardim do Éden. A Bíblia explica que havia um rio que se dividia e formava quatro canais, sendo eles: Pisom, Giom, Hidequel e Perat. Os dois últimos, segundo a língua hebraica, seriam os rios Tigre e Eufrates, localizados na Mesopotâmia (atravessando os países Iraque, Síria e Turquia).
Dessa forma, há possibilidades de que o paraíso poderia ter existido e que ali estaria localizado, porém, não há certeza sobre esse indício. No entanto, em 2019, arqueologistas fizeram descobertas que podem provar o contrário.
O jornal britânico Daily Express divulgou que pesquisadores da Universidade de Colônia (Alemanha), chegaram a uma região na Turquia (chamada Gobekli Tepe) e encontraram um templo que poderia ser o Jardim do Éden.
Para o jornal citado, os pesquisadores disseram que: “Nós realizamos uma análise por radiocarbono e recebemos como resultado a datação de 9,4 mil anos atrás”. Essa descoberta sustenta que o suposto templo ali encontrado pode ser a representação de duas pessoas ou dos primeiros deuses venerados na época.
Mesmo sem comprovações do lugar do Jardim do Éden, o que se sabe é que a ideia do espaço nos aproxima de Deus. O Jardim sempre foi um espaço para a humanidade adorar a Deus e renovar seus votos de obediência às suas leis.
O Éden, durante o Apocalipse, foi retirado da Terra (arrebatado). Sabe-se que, quando restaurarem todas as coisas e um novo céu e uma nova Terra surgirem, voltaremos mais gloriosamente adornados do que no princípio tal Jardim.
Portanto, o Éden ainda existe, porém não na Terra, perto de nossos olhos, mas sim nos planos de Deus para os habitantes do mundo que não pecaram e poderão contemplar o Jardim das criações de Deus.
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