Vivemos um momento social e de relações interpessoais bastante delicado e preocupante, em que a intolerância e a polarização reinam. É preciso ter cuidado com o que se fala, escreve e como se age o tempo todo, pois há sempre o risco de ser confrontado de forma ríspida e agressiva. O que precisamos fazer para estancar esse fluxo de radicalismo e de falta de entendimento entre os filhos de Deus?
Sempre sereno e equilibrado em suas posições, Padre Zezinho dá a dica em “Espiritualidade Conciliadora – Diálogo, perdão e reparação em tempos de ira e de confronto”, livro lançado pela Editora SCJ, o trabalho mais recente de um dos grandes nomes mundiais da Igreja Católica.
Diante de tantos lares destruídos e relações desfeitas, Padre Zezinho tem uma resposta leve e profunda, suave e ao mesmo tempo provocativa. O diálogo e a conciliação são a resposta para a discórdia, aponta o autor ao longo das 208 páginas do livro.
Para ele, cultivar uma espiritualidade conciliadora é capaz de unir novamente famílias, amigos, colegas de trabalho, conhecidos e até mesmo desconhecidos: é preciso seguir acreditando numa boa conversa e no perdão.
“Apaziguar é um dom que vem do céu. Do Concílio Ecumênico Vaticano II, a maioria já ouviu falar. Nem todos, porém, entendem de que se trata do ato de pessoas sentarem juntas para decidirem juntas. Isto quer dizer conciliar: disto vem o Concílio. Há, pois, uma atitude e até mesmo uma espiritualidade conciliar que vive as propostas de algum concílio. E há também a espiritualidade conciliadora, que é virtude dos que, ou se aproximam dos outros ou vivem de aproximar as pessoas, para que resolvam seus problemas e façam as pazes.”
O nosso Padre Zezinho na verdade se chama José Fernandes de Oliveira e nasceu em Machado, Minas Gerais, em 8 de junho de 1941. Além de padre católico da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (SCJ), ele também é poeta, escritor e cantor, e um dos nomes mais conhecidos da Igreja Católica, pelo pioneirismo de levar a palavra de Deus por meio da arte.
Começou a compor em 1964 e iniciou a carreira de cantor em 1967. Gravou seu primeiro disco em 1969, o compacto “Shalom”, pela Paulinas COMEP. O sucesso foi imediato entre os fiéis.
É considerado pioneiro no uso de instrumentos como a guitarra elétrica e a bateria na música religiosa. Inovou ao usar vários meios e canais, como teatro, literatura e música para propagar sua evangelização por todos os lugares.
Verdadeiro fenômeno internacional da música cristã, Padre Zezinho já gravou discos em vários idiomas. Foi indicado ao Grammy Latino em 2010 na categoria “Melhor Álbum de Música Cristã”. Entre os seus sucessos estão “Um Certo Galileu”, “Maria de Nazaré” e “Amar como Jesus Amou”.
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