Pais que não são casados na Igreja podem batizar os filhos?​

Pais que não são casados na Igreja podem batizar os filhos?​

A pergunta se pais que não são casados na Igreja podem batizar seus filhos é frequente. A Igreja Católica acolhe todos os seus filhos, independentemente do estado civil dos pais. Além disso, toda criança tem direito ao Sacramento do Batismo. A resposta a essa dúvida é encontrada no Código de Direito Canônico (CDC), que estabelece diretrizes claras para a situação.

Em seu cânon 868, o CDC estabelece que a criança cujos pais não são legitimamente casados pode e deve ser batizada. Isso é possível desde que alguém próximo, como os avós, tenha a intenção de educar a criança na fé católica e pelo menos um dos pais permita, mesmo que o outro se oponha. A escolha dos padrinhos é ainda mais determinante nesse caso, pois eles terão a missão de garantir que a criança tenha acesso à educação católica e à vida da Igreja.

“Os pais, antes de qualquer outra, têm a obrigação de educar os filhos, com a palavra e com o exemplo, na fé e na prática da vida cristã; a mesma obrigação cabe àqueles que os substituem e aos padrinhos” (cân. 774 § 2).

O Batismo é o primeiro passo na vida de fé de uma criança. Os pais, como os principais responsáveis pela educação religiosa de seus filhos, devem estar cientes dos requisitos e importância para a vida da pessoa que estão formando.

Por sua vez, os padrinhos escolhidos pelos pais devem ser católicos para que a criança seja batizada. Eles devem ser crismados e viverem de acordo com os valores da fé católica para que encaminhem a criança a uma vida com Deus. Se for um casal, deve ter recebido o Sacramento do Matrimônio. Caso os padrinhos sejam solteiros, basta que sejam católicos e confirmados na fé com o Sacramento da Crisma.

Para que o Sacramento aconteça, os pais, ou um deles, devem consentir. A Igreja requer que haja “fundada esperança de que [a criança] será educada na religião católica”. Se essa esperança estiver ausente, a cerimônia pode ser adiada.

Esse tipo de situação pode ser uma oportunidade para que o Pároco responsável e a comunidade daquela Paróquia se aproximem da família e a insiram nas atividades da Igreja e, inclusive, no caminho do Sacramento do Matrimônio.

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Comentários

  • Katia aparecida da silva
    Muito legual hoje os jovens tem filhos mais nao se interessam em dar uma doutrina

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