“Pilotar é a minha maneira de servir a Deus”: a fé de Ayrton Senna

“Pilotar é a minha maneira de servir a Deus”: a fé de Ayrton Senna Foto: reprodução

Para os brasileiros que viveram os anos de 1984 a 1994, assistir às competições de Fórmula 1 tinha algo de muito especial – do barulho dos carros na pista à música da vitória, tantas vezes tocada, que dizia que Ayrton Senna, do Brasil, era campeão. O piloto que tanto elevou o nome do país e deixou admiradores no mundo inteiro teve uma vida breve, mas muito significativa, cujo legado faz diferença até hoje. O que nem todos sabem é que ele era um homem de muita fé em Deus.

Senna acreditava que sua habilidade como piloto era parte de um plano divino. “Pilotar é a minha maneira de servir a Deus”, afirmou certa vez. Para ele, cada corrida era uma oportunidade de se conectar com o que ele considerava seu chamado divino. Ele orava antes de cada prova, buscava força e proteção, e atribuía suas vitórias à vontade do Senhor. Sua fé era uma fonte de conforto e orientação, especialmente nos momentos de desafio. Vale destacar que o que ele fez nas pistas levou à melhoria da vida de muitas pessoas, a partir das ações do Instituto Ayrton Senna.

No dia de sua trágica morte, durante o Grande Prêmio de San Marino em 1994, ao abrir a Bíblia pela manhã, leu uma passagem que falava sobre Deus lhe conceder o maior presente de todos: Ele mesmo. Viviane Senna, sua irmã, compartilhou essa história para exemplificar como a conexão de Ayrton Senna com Deus esteve presente até seus últimos momentos e da maneira mais forte.

Grande inspiração pelo esporte e também devido à sua fé, Padre Marcelo Rossi conta como o piloto o ajudou espiritualmente no livro “Batismo de Fogo”. O Sacerdote lembrou um episódio em que encontrou o piloto na mesma academia que frequentava nos anos 1980. Ele era de uma família religiosa, porém, tinha se afastado da fé. Na época, inclusive, ele fazia uso de anabolizantes e só se preocupava com o corpo.

Em 30 de outubro de 1988 o piloto brasileiro ganhou seu primeiro título no Japão, no dia em que contou ter sentido fortemente a presença de Deus na pista. Senna levantou as mãos aos céus na última volta e tocou o coração do ainda jovem Marcelo, que assistia a tudo pela TV. “Deus falou comigo por meio de Ayrton naquele dia. Mesmo dia em que conversei com meus pais, Vilma e Antônio, e contei que havia retornado à vida de dedicação à fé”, relatou. Nesse dia, ele foi à Igreja e fez uma confissão emocionada.

A caridade de Ayrton Senna

Ayrton sempre acreditou no poder do amor e da compaixão para transformar vidas. Essa crença deu origem ao Instituto Ayrton Senna, fundado após sua morte, que se dedica a oferecer oportunidades de educação para crianças carentes no Brasil. O compromisso com o próximo é a base do que é ser cristão, com o olhar atento à solidariedade e à justiça social. Ele correu por vitórias na pista e também por um mundo melhor, investindo em um futuro mais justo e promissor para os menos favorecidos.

Mais de trinta anos após sua morte, o impacto de Ayrton Senna continua vivo: influencia tanto o esporte quanto a sociedade. Ele é lembrado como um campeão e como um homem de fé.

Na lápide de Ayrton Senna, está a frase: “Nada pode me separar do amor de Deus”.

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