Por que as Filhas da Caridade não vivem em convento?

Por que as Filhas da Caridade não vivem em convento? Foto: reprodução site filhasdacaridade.com.br

Nem sempre o chamado de Deus à vida religiosa leva ao silêncio de um mosteiro ou convento. Algumas formas de viver essa vocação estão no meio do povo, nas ruas, nos hospitais, nas escolas, nas prisões e nos lugares de muita dor e necessitados de esperança. É assim que a vida das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, consagradas que seguem a Cristo em comunidade e dedicam toda a vida ao serviço dos pobres.

A fundação se deu pela iniciativa de São Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac, em 1633, na França. A congregação foi pioneira ao viver uma consagração ativa, fora da clausura, com o carisma: ser doadas a Deus, em comunidade, para o serviço dos pobres, tendo Cristo como única Regra.

São Vicente orientava: “A caridade é inventiva até o infinito”. O amor verdadeiro vai ao encontro das necessidades concretas de cada pessoa.

 

Onde há sofrimento, lá estão elas

A Companhia está presente em cerca de 96 países, com mais de 12 mil irmãs que atuam em 1.500 comunidades. No Brasil, são 972 religiosas, divididas em seis províncias, presentes em obras sociais, escolas, hospitais, creches, asilos, albergues, atendimento a pessoas em situação de rua, acompanhamento de pessoas com deficiência, trabalhos com hansenianos, missões além-fronteiras e diversas pastorais.

Essa presença chega também aos assentamentos rurais, às prisões, às periferias e aos locais mais isolados, como comunidades ribeirinhas da Amazônia.

A missão das Filhas da Caridade é responder aos apelos de Deus e às necessidades do mundo. Para São Vicente, servir os pobres é um encontro com Cristo.

Papa São João Paulo II recordou, em encontro com as Filhas da Caridade, que seu principal desígnio é “imitar a vida de Jesus, servindo os pobres corporal e espiritualmente para ajudá-los a conhecer Deus” (Discurso, 2 de maio de 1997).

Santa Luísa Marillac./Imagem: reprodução

 

Vocação que transforma vidas

Responder ao chamado de ser Filha da Caridade é viver plenamente os conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência, em um equilíbrio entre oração e ação.

Oração diária, vida fraterna e serviço constante formam essa vocação, que transforma a vida das irmãs e das milhares de pessoas que encontram nelas o amor e a compaixão de Cristo.

“Tudo o que fizerdes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes” (Mt 25,40).

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