A chegada do segundo bebê pode ser bem impactante para o filho mais velho e, geralmente, causa dúvidas nos pais sobre como lidar com a situação. Há um senso geral de que o mais velho vai sofrer muito por “perder o trono”, mas isso não é, necessariamente, verdade.
Ele pode estar, aliás, ganhando, e muito! A verdade é que, pela ordem natural das coisas, em algum momento da vida, os pais se vão e os irmãos são os parceiros de vida que ficam e que nos apoiam. Além do mais, o mais velho desfruta de um tempo só com os pais que nenhum dos outros filhos vai poder ter.
O primeiro passo é compreender o processo que se apresenta quando um novo bebê chega. Até aquele momento, a família do ponto de vista da criança era: papai, mamãe e bebê. Ela pode, por isso, se sentir deslocada com a chegada de um novo integrante. Embora não seja um raciocínio direto assim, é como se ele ficasse sem um lugar seu, já que não é mais o neném.
Ele, então, pode começar a agir como um bebê pequeno: vem daí as regressões de comportamento que algumas crianças apresentam.
Pais relatam que crianças regridem na fala, no desfralde, na marcha e em vários outros aspectos psicológicos, cognitivos e motores. Embora essas situações, em geral, se resolvam mais para a frente, existem atitudes que podemos adotar para facilitar o processo de adaptação da criança mais velha a essa nova realidade. Vamos saber quais são elas?
Lembre-se sempre de que seu filho está ganhando um companheiro para toda a vida. Em breve eles serão grandes amigos e parceiros de vida. Isso também depende de nossa condução, sempre permitindo o contato e convivência livre de pressão entre os dois.
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