Em sua fúria de perseguição aos cristãos, o imperador Nero lançou sobre eles a culpa pelo incêndio que tomou Roma em 19 de julho do ano de 64 para se livrar da acusação de ter sido ele próprio o causador do sinistro.
Na época, vários seguidores do cristianismo foram condenados a mortes violentas com requintes do sadismo do líder romano, sob a acusação de não segui-lo e não comungar do culto aos deuses pagãos da época.
A comunidade cristã passou a ser alvo da intolerância do povo romano, que antes das investidas do imperador mantinha até certa aceitação de outras religiões. Sob o comando do tirano, eram constantes as execuções bárbaras. A crueldade perdurou até o ano 67.
Para se ter uma ideia, relatam-se casos em que crianças e mulheres eram vestidas com peles de animais e atiradas para serem devoradas por feras diante de plateias ensandecidas. Homens eram besuntados de óleo para serem incendiados e colocados como tochas a iluminar os jardins da colina Oppio.
São Pedro e São Paulo são os mártires mais conhecidos do massacre cristão promovido por Nero. O primeiro foi crucificado de cabeça para baixo e o outro decapitado.
É por isso, em referência aos dois apóstolos de Jesus, cuja comemoração entre os católicos é 29 de junho, que os Santos Mártires são recordados no dia seguinte a essa data.
Sobre o Santos Mártires, o Papa São João Paulo II disse certa vez:
“Quiseram obrigá-los a deixar Cristo para salvar a vida, mas eles responderam que a sua vida era Cristo; e, certos disso, preferiram Cristo à própria vida.”
“Santos mártires de nossa santa Igreja, que passaram por tantos sofrimentos mas não perderam a fé, nós vos louvamos por vossas vidas tão heroicas e santas e nos consagramos a vós para que também nós nos tornemos cristãos em verdade e em vida. Amém. Santos mártires, rogai por nós!”
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