Guerras, conflitos nas ruas e dentro dos lares. Falta paciência, empatia, tranquilidade, diálogo. Esse cenário não é de filme ou restrito à ficção. É o dia a dia das pessoas. Muita gente pede paz para o início do ano, mas como será que tem contribuído para isso?
Como já citou Papa Francisco, na decisão da promoção da paz, é urgente buscar e promover, juntos, os valores universais que traçam o caminho da fraternidade humana.
“Com efeito, é juntos, na fraternidade e solidariedade, que construímos a paz, garantimos a justiça, superamos os acontecimentos mais dolorosos”, afirmou o Pontífice na celebração do Dia Mundial da Paz de 2023.
O Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, já escreveu em um artigo que há uma tendência de sempre culpar o outro. Porém, a busca verdadeira pela paz supõe uma mudança que começa no interior e exige a participação de todos. O Sacerdote explica ainda que os cristãos precisam lembrar da “conversão para a paz”, que é algo muito importante para a espiritualidade.
“Mais do que análises, este caminho pede por experiências de valores testemunhados. Para a conversão da paz, é preciso fazer uma escolha. É necessário tomar a paz como um princípio unificador que inspira, modela e/ou freia as minhas reações. Em termos concretos, isso significa que em qualquer situação delicada e complexa, os interlocutores optam por palavras, atitudes e decisões que favoreçam sempre a cultura do encontro, como diz o Papa Francisco”, escreveu Dom Peruzzo.
Esse estado de tranquilidade e harmonia pode ser uma busca e atitude mesmo em momentos de adversidades, principalmente por partir de dentro pra fora. Quando Jesus disse “Deixo-vos a minha paz” (Jo 14,27), por exemplo, o contexto era de profunda tensão. Mesmo assim, era a paz que estava ali.
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