A caridade é uma das bases principais da vida cristã, especialmente no período de Quaresma. Como sempre destaca Papa Francisco, não é simplesmente filantropia, mas o olhar verdadeiro ao outro. É enxergar Cristo nos necessitados e procurar apoiar os irmãos com aquilo que eles realmente têm necessidade, tanto em relação às questões espirituais quanto materiais.
O Pontífice tem reiterado que a caridade é o maior antídoto contra as tendências egoístas e individualistas de nosso tempo.
“A caridade é sempre a via mestra do caminho de fé. A caridade alegra-se ao ver o outro crescer; e de igual modo sofre quando o encontra na angústia: sozinho, doente, sem abrigo, desprezado, necessitado”, destaca Papa Francisco.
Essa visão do Evangelho convoca a sair de si, gerar vínculos de partilha e comunhão com aqueles que estão em situação de sofrimento ou abandono. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a caridade é a virtude teologal que leva a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, por amor a Deus. Torna as pessoas mais próximos de Deus, e também as liberta, pois quanto mais se pratica o bem, mais livres são.
Papa Francisco lembra ainda que essa atitude de amor vai além de gestos ou ações de benevolência. É um compromisso de conversão e acolhimento. Assim como Cristo cuidou dos marginalizados e enfermos, a Igreja é chamada a continuar essa missão de amor e compaixão na sociedade.
Cada cristão é chamado a promover a caridade em seu meio, no dia a dia. Mais que doar recursos materiais, é preciso doar de si mesmo, ouvir, dedicar tempo e atenção aos necessitados ao redor.
É importante compreender que a caridade não se restringe apenas a momentos específicos, como a Quaresma, mas deve ser uma prática constante na vida cristã. Afinal, é por meio da caridade que o amor a Deus e ao próximo é manifestado para construir uma sociedade mais justa e fraterna.
Que nessa Quaresma todos possam se comprometer ainda mais com o amor, seguindo o exemplo de Cristo. Que os gestos de caridade sejam reflexo do amor de Deus e transforme não apenas a realidade daqueles que são ajudados, mas também de quem estende a mão.
“A prática do amor fraterno nos une a Cristo, que deu a sua vida por nós, e nos permite saborear desde já a alegria do Reino dos Céus, quando Deus será ‘tudo em todos'” (1 Cor 15, 28).
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