“A fofoca, para mim, é uma das coisas mais feias nas comunidades cristãs. Sabiam que a fofoca é terrorismo? Sim, porque um fofoqueiro faz a mesma coisa que um terrorista: aproxima-se, fala com uma pessoa, joga a bomba da fofoca, destrói e vai embora”. São palavras do Papa Francisco e deixam a reflexão sobre o comportamento de cada um.
Pode parecer brincadeira ou algo sem importância, mas a fofoca traz diversos prejuízos para a vida, de aspectos pessoais a questões de trabalho. Para quem não gosta do termo, ele também pode ser interpretado como “comentários” a respeito da vida dos outros sem ter um propósito de ajuda ou interferência benéfica.
Mas a verdade é que não é natural. É um mau hábito e, assim como as coisas que fazem mal, deve ser combatido. No ambiente de trabalho, por exemplo, pode prejudicar o rendimento dos profissionais, propiciar um clima ruim e arranhar reputações de pessoas. E o que fazer quando ela se aproximar? Segundo o Padre Chrystian Shankar, a fofoca tem fim quando chega aos ouvidos da pessoa inteligente”.
“O mecanismo sempre costuma funcionar da mesma forma: há um hipócrita que cria uma fofoca para que o fofoqueiro a espalhe e o ingênuo acredite sem resistência. A epidemia dos rumores só termina quando finalmente chega aos ouvidos da pessoa inteligente, que tem esse coração vacinado que não atende nem responde ao que não tem sentido”, escreveu Padre Chrystian em sua página no Facebook.
Certos comentários podem prejudicar a vida de outras pessoas, mas muitas vezes ela é um mal maior a quem a faz, já que é, ainda que por vezes não se perceba, contra o que ensinou Jesus a respeito de amar uns aos outros. A Bíblia deixa reflexões sobre quem fala mal ou dá muita atenção à vida dos outros.
“Por que reparas tu o cisco no olho de teu irmão, mas não percebes a viga que está no teu próprio olho?” (Mt 7,3).
A chamada “rádio corredor”, o tal “disse me disse” no trabalho prejudicam consideravelmente o rendimento também no ambiente. Foi o que mostrou uma pesquisa apresentada no programa Fé Na Vida, da TV Evangelizar, que teve como tema “Fofoca pode prejudicar a produtividade no trabalho”, com entrevista da master coach Carol Tormena.
Segundo Carol, essas fofocas que começam com o famoso “Eu fiquei sabendo…” são, muitas vezes, válvulas de escape. “Algumas preocupações que algumas pessoas têm acabam sendo comentadas com outras e pode passar do limite e virar uma fofoca”, explica a profissional.
Assista ao vídeo e saiba como diferenciar preocupação com alguém de uma fofoca e porquê evitar certos comportamentos.
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