Dois fatos intrigam a humanidade até hoje. A ciência tenta explicar, a Igreja Católica atesta o milagre e o mistério permanece por séculos. Afinal, o que existe em comum entre o sangue do Santo Sudário e o encontrado na hóstia e no vinho no vilarejo italiano de Lanciano, na Itália? Pasme com a resposta: o tipo sanguíneo encontrado em ambos é o mesmo!
A comprovação científica foi dada na década de 1970, quando frades menores conventuais, guardiões da igreja do milagre, confiaram as relíquias para exames a dois médicos renomados e de grande prestígio à época. Após vários testes, eles afirmaram que a carne e o sangue eram humanos e o tipo sanguíneo RH simplesmente o mesmo encontrado no Santo Sudário. Teria sido descoberto então o sangue de Cristo?
O respeito da comunidade científica aos médicos que examinaram as relíquias só fez aumentar o espanto geral e a fé dos devotos. Os responsáveis pela análise foram Odoardo Linoli, chefe de serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e livre docente de Anatomia e Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clínica, e Ruggero Bertellin, professor emérito de Anatomia Humana Normal na Universidade de Siena.
O milagre do vilarejo de Lanciano aconteceu no século VII, quando a hóstia e o vinho que seriam ofertados durante a Santa Missa, por um monge incrédulo, atormentado por dúvidas, se transformou em carne e sangue. Após um instante de êxtase, o monge levantou e disse aos presentes:
“Ó bem-aventuradas testemunhas, diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos nossos olhos! Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós! Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!”.
As relíquias foram guardadas em 1713 e desde então são conservadas em uma custódia de prata, como testemunho da fé cristã. Esse é considerado o milagre eucarístico mais antigo da Igreja Católica, tendo disso registrado por volta ano 700.
O ocorrido em Lanciano remete ao caso do Santo Sudário, como você lê neste post, que até hoje intriga a todos. A imagem de Cristo teria ficado impressa no pano de linho que envolveu o corpo de Jesus após a crucificação. Vários estudos já foram realizados no tecido e os resultados impressionam e incitam o mistério e a fé.
As pequenas manchas encontradas no tecido seriam do sangue de uma pessoa que morreu atormentada. E não seriam de tinta. “A análise das partículas do tecido, mediante resolução atômica, aponta ‘que a fibra de linho está cheia de creatinina, (com partículas) de dimensões entre 20 e 90 nanômetros, ligadas a pequenas partículas de hidrato de ferro de dimensões entre 2 e 6 nanômetros, típicas da ferritina’”, declarou Elvio Carlino, coordenador do estudo cientifico mais recente realizado no Santo Sudário.
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