O mês de maio é muito especial porque é o mês das mães, das noivas, da família e é o mês do trabalho. Então falar sobre a relação das mulheres no trabalho, é falar sobre todos esses aspectos.
Sobre o assunto, é muito interessante quando trazemos soluções para as dificuldades de conciliar vida pessoal e profissional, principalmente para as mulheres, que têm diversos papéis. Ser mãe e profissional, por exemplo, é um grande desafio.
Recebo constantemente mensagens de mulheres pedindo ajuda com relação a isso, então hoje, nosso texto é exatamente para compartilhar alguns dos principais cenários e como buscar soluções.
Mulheres que são mães e que trabalham em tempo integral têm um grande desafio: precisam deixar seus tesouros quase o dia todo com alguém ou em uma instituição (geralmente a escola).
As que podem contar com alguém da família para ajudar nessa dupla jornada, têm grandes chances de focar mais no seu trabalho com dedicação, com pouca ou nenhuma culpa, pois a confiança de entregar seus filhos está resguardada.
Já as que precisam contratar uma babá ou deixar seus filhos em escolas de tempo integral, carregam uma carga a mais de ansiedade. Isso acontece por diferentes motivos. Não se trata de desconfiança ou de preocupação, mas sim porque o lado mãe cobra a presença com o filho e sente culpa, muitas vezes, de o deixar sem a presença da família por perto. Essa cobrança é maior quanto mais dependente a criança é.
À medida que a criança vai crescendo e que a mãe vai conhecendo e confiando no processo que ela estabeleceu, tende a diminuir a carga emocional. É exatamente aqui que começo a dar o caminho da solução para essas mães: investir tempo na investigação e procura de excelentes profissionais, instituições parceiras e mesmo familiares que possam ajudar na jornada dos filhos.
A responsabilidade de mãe (assim como a do pai) não pode ser delegada, mas ter ajuda de pessoas é essencial. Na sua pesquisa, procure entender quais os valores e princípios desses parceiros, pois é isso que vai influenciar a personalidade dos filhos.
Como mentora em prosperidade com propósito, eu sempre estimulo as pessoas a entenderem o motivo de estarem na situação em que se encontram. Por isso nesse cenário é importante entender a razão (o porquê) de estarem sem trabalhar:
As que decidiram se dedicar ao lar, aos filhos, se intitulam sem um trabalho formal, na verdade trabalham muito. E o trabalho doméstico que a maioria das mulheres faz é bonito quando feito com amor.
A mulher tem muitos talentos naturais para coordenar uma família: mulheres são ótimas em organizar, em perceber o estilo particular de cada um, em acolher, em perceber o que está acontecendo com a família, e tudo isso são pontos fortes que acabam deixando as mulheres nesse papel de donas de casa. Claro que não impõe a obrigação sobre as mulheres, e isso tem mudado em nossa sociedade, mas a missão de Deus para as mulheres passa pela família. Afinal, a missão de vencer o mal, dado por Deus para as mulheres, se deu no momento em que Maria (a nova Eva), vence o mal pisando a cabeça da serpente, e, portanto, nós mulheres temos essa missão de vencer o mal em nossos cotidianos, inclusive e principalmente na família.
A questão principal então e resolução é: fazer por amor, na liberdade. Se fizer por obrigação, vai causar culpa, frustração e ingratidão.
A mulher que está desempregada sofre por se sentir incapaz, acaba afetando seu emocional e se sentindo desvalorizada. Mas pela natureza criativa e relacional da mulher, ela tem o dom de empreender a seu favor. Por isso, mesmo que tenha o desejo de trabalhar para alguém, busque empreender para se desenvolver como profissional e estimular essa capacidade interior que vai levar a mais oportunidades.
As mulheres que sustentam suas famílias têm uma carreira ou negócio que crescem a ponto de ser o sustento da casa, às vezes no lugar do marido. Isso é um desafio para elas mesmas, pois muitas sentem um peso a mais, outras sofrem de um pensamento machista e da própria dificuldade do homem em lidar com uma mulher que sustenta o lar.
A solução para esse caso deve começar por ela mesma: que o trabalho seja feito com amor, não culpa. Que seja uma forma de ser grata a Deus e de receber o que é merecido por sua dedicação, e não uma constante comparação com seu crítico interior que a deixa mais para baixo. Lidar com essa voz crítica é o primeiro e principal passo a ser dado.
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