Ser mãe: uma missão dada por Deus

Ser mãe: uma missão dada por Deus

Mãe é tudo igual, pelo menos aparentemente. Caso você já tenha ouvido essas frases: “Pega o casaco que vai esfriar”; “Liga quando chegar”; “Você está precisando de alguma coisa?”, certamente ouviu da figura materna.  

Biológica ou não, a mãe costuma ter para seus filhos todas essas preocupações e sentimentos de amor, carinho e cuidado. Uma mãe pode nascer no momento do nascimento de seu filho, mas também pode despertar sua maternidade em outros momentos da vida, com a chegada de um filho de uma maneira diferente.   

Nem todas as mulheres conseguem ser mães naturais, ou seja, com uma gravidez. Muitas mães precisam da ajuda de outras mães para conseguirem realizar seus sonhos, e é exatamente a história de mães adotivas que vamos conhecer hoje. 

 

“Deus já tinha tudo preparado pra mim”

 

Silvana de Souza Horst sempre quis viver em uma família completa – como mãe e esposa. Como em seus sonhos, Silvana se tornou mãe aos 37 anos. Ser mãe foi possível porque ela e o marido, Thiago Rosa Horst, acreditaram nos desígnios de Deus e puderam conhecer sua filha, Adriana de Souza Horst, quando ela tinha 14 anos. 

Acho mesmo que Deus já tinha tudo preparado pra mim”, conta. 

Adriana chegou por meio da adoção. O processo foi considerado rápido, porque Silvana e Thiago não seguiram os padrões escolhidos pela maioria dos brasileiros que estão na fila da adoção.  

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atualmente o Brasil está com mais de 29 mil crianças acolhidas. Deste total, apenas 4.249 estão disponíveis para adoção, sendo que a maioria delas está com mais de 15 anos – que é, consequentemente, a faixa etária com a menor procura entre todas. 

Aos 14 anos, Adriana esperava uma família, que estava esperando por ela de braços abertos. A mãe, Silvana, sabia que Deus havia lhe reservado algo bom, porque sempre colocou seus anseios diante de Maria e de Deus. 

“Entregamos tudo nas mãos de Deus, pois sabíamos que ele faria o melhor. Eu olhei uma foto dela e tinha certeza que era ela a minha filha, enviada por Deus para a nossa família”, afirmou Silvana. 

Essa história é parecida com a de Annie Aline Baracat, que aos 36 anos deu entrada nos documentos para se tornar mãe por adoção. Ela conta que encontrou seu filho poucos dias antes do aniversário de 38 anos. 

Curioso é que dias antes numa rede social eu havia escrito algo assim: “Faltam 30 dias pro meu aniversário de 38 anos. Até lá Deus tem tempo de me dar meu melhor presente de aniversário”. Foi o verdadeiro “peças e serás atendido”.

Foi realmente o melhor presente de aniversário da sua vida. “Conhecê-lo foi como se a peça que faltava na minha vida, enfim, fosse colocada e meu coração estava completo”. 

Um encontro único

Dados do CNJ apontam que 58% das famílias que estão na fila de adoção querem encontrar seus filhos até os 4 anos de idade. No percentual total, 26% das famílias preferem crianças brancas; 61% não aceitam adotar irmãos e outros 57% querem crianças sem doenças e/ou deficiências. Menos de 5% das famílias aceitam adotar crianças com mais de 8 anos.

No entanto, nem sempre seu filho terá essas características esperadas. Esse é exatamente o caso de Silvana e Thiago. O processo demorou mais ou menos seis meses, mas depois disso tudo aconteceu de maneira muito rápida. .

“Terminamos o processo e um mês depois nos chamaram para conhecê-la. Eu olhei uma foto dela e tinha certeza que era ela a minha filha. Nos conhecemos e na semana seguinte ela já morava com a gente. Ela chegou com 14 anos e eu 37”.

A mãe sabia que, a partir daquele encontro, sua vida estaria transformada para sempre. E assim foi. Adriana trouxe mais vida, amor e muita alegria para o lar, mesmo nos momentos mais difíceis. 

“Eu olhei nos olhos dela e senti que teríamos uma linda história pela frente e principalmente me senti muito sortuda por ela ter escolhido e aceitado ser nossa filha, por ela ser tão perfeita”

A chegada de uma nova criança no lar transforma a rotina e a vida das pessoas ao seu redor, por isso, o apoio de pessoas que amamos é tão imprescindível. “A família toda foi um pilar essencial, pois sempre nos deram apoio a muito amor!”

 

Deus nos conhece e nos atende

Deus nos atende nas formas mais sublimes. Ser mãe era uma vontade de Silvana e de Annie, e ambas acreditam muito que Deus preparou esse momento único em suas vidas.

Para Silvana, uniu sua vida com a de Adriana de modo ímpar, mesmo que tenha levado tempo até que as duas se encontrassem. Ela foi atendida por suas preces e hoje vive em uma família repleta de amor, reconhecendo verdadeiramente o significado da palavra mãe. 

“Ser mãe é uma delícia! Faz tudo valer a pena. Eu tenho a certeza que tenho uma família abençoada, uma filha maravilhosa, inteligente, amorosa, linda… Sempre penso na frase: “cuida das coisas de Deus e ele cuida das suas”, e assim confirmo que Ele preparou o melhor pra mim”, contou a mãe. 

Assim, acreditamos que Ele é capaz de nos atender, assim como atendeu Silvana e sua família. 

“Ser mãe é desfrutar de um sentimento único, um misto de emoções, alegria, euforia, e medo.. É uma responsabilidade enorme, mas com amor e dedicação, tudo dá certo!” 

Já para Annie, a adoção foi um processo avassalador e inexplicável, mas no ótimo sentido das palavras. Seu filho Murilo chegou e transformou tudo o que estava acontecendo em seu dia a dia. Encheu de amor e ainda mais fé no seu lar. “Meu filho é meu grande companheiro. Deus em Sua imensa perfeição trouxe exatamente quem eu precisava”.

 

Adoção: como é possível?

Também tem vontade de adotar? Apesar de a fila da adoção ser grande, é possível adotar crianças no Brasil. Segundo o CNJ, o processo é gratuito e deve ser iniciado na Vara de Infância e Juventude – quando há mais de uma na cidade, deve-se optar pela mais próxima da residência dos interessados. 

A idade mínima para adotar é de 18 anos, e há como pré-requisito que haja uma diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança acolhida. 

 

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