Sertanejo católico: como o estilo tem aproximado pessoas da fé por meio da música

Sertanejo católico: como o estilo tem aproximado pessoas da fé por meio da música

Os entendidos de sertanejo afiram que há três tipos desse gênero musical: o raiz, o romântico e o dançante. Mas há quem prove que eles estão errados, pois há uma quarta e próspera vertente de um dos estilos mais tradicionais do Brasil. Estamos falando do sertanejo católico.

Se você ainda não conhece o tipo mais cristão do gênero sertanejo – o que parece difícil dado o espaço que seus cantores e bandas têm ganhado nas rádios e nas igrejas –, vamos ajudar com essa imersão necessária. Pois se quem canta seus males espanta, imagine quando uma música (pra lá de animada) carrega a palavra de Deus!

Adriana Gil: humildade e simplicidade

Natural de São José dos Campos, Adriana Gil iniciou sua evangelização aos nove anos, cantando na sua primeira eucaristia. Depois, serviu nas missas com seu ministério de música até fazer 18 anos. Foi quando a música virou sua profissão. Em 2015, veio o CD “Só por ti” e depois dele, pelo menos sete singles.

  

Adriana define seu estilo como “humilde” e “simples”, “com letras que nos aproxima de Deus”. Ela conta que é justamente essa a sua maior paixão e decidiu dedicar o seu dom de cantar para evangelizar através da música.

“O objetivo da minha missão é tocar os corações das pessoas e levar a mensagem de Deus por meio das minhas canções em missas, grupos de orações, eventos das paróquias e shows”, afirma ela, que continua atuante com seu ministério na Diocese de São José dos Campos, interior de São Paulo, e tem viajado todo o país com a sua missão de evangelização.

Café Viola: a fé nos acordes

Café Viola também é outro nome para você anotar e ouvir. Heverson Balbino é mineiro e violeiro dos bons, que “faz chorar sua viola” também em nome do Senhor. Aos 12 anos, quase que ele se enveredava para o rock, mas quando entrou em contato com o instrumento caipira, o caminho mudou. E o entroso dos acordes com a palavra de Deus se dá de modo natural.

“A música sertaneja sempre esteve ligada à fé, porque sempre fala de natureza e transmite uma mensagem de Deus. O lugar que eu mais consigo sentir a manifestação dele é justamente na natureza. Além disso, os sertanejos sempre são pessoas de muita fé. De fato, quando canto sertanejo, eu me sinto mais próximo de Deus”, conta ele.

Heverson explica que o estilo tem crescido a cada ano e contra a sua expansão só há um obstáculo: a distorção do que é boa música. O violeiro explica: “Hoje em dia, o consumo por músicas vazias é maior, letras por letra, sem uma mensagem, e quando surge o som do sertanejo, muita gente acha que as músicas mais vazias é que serão tocadas e não as de Deus”.

Felizmente, os acordes da viola pró-Cristo têm a sua força e os números de visualizações de publicações com músicas religiosas cresce a cada dia na internet. Além disso, quando não de forma direta, o Café Viola evangeliza de forma indireta mesmo: “Em qualquer show, toco uma música de Nossa Senhora”, compartilha ele, fazendo as pessoas se conectarem com a sua fé.

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