Sete passagens da vida dos avós de Jesus para nos inspirar

Sete passagens da vida dos avós de Jesus para nos inspirar

Nesta semana, temos uma data especial. Em 26 de julho, é celebrado é o Dia de São Joaquim e Santa Ana, os avós de Jesus. A celebração dos dois santos, assim, em conjunto, no mesmo dia, começou no ano de 1913, e tradicionalmente, nesse mesmo dia, costumávamos comemorar o Dia dos Avós.

Papa Francisco instituiu a celebração aos avós no 4º domingo de julho, ainda nas proximidades do Dia dos Santos Idosos e também sob a proteção deles. Em 2022, há ainda um pedido importante do Papa Francisco, que você lê aqui.

Na mesma data, durante o Ângelus, em 2013, o Santo Papa nos disse, sobre os avós de Jesus:

“Hoje a Igreja celebra os pais da Virgem Maria, os avós de Jesus: São Joaquim e Sant’Ana. Na casa deles, veio ao mundo Maria, trazendo consigo aquele mistério extraordinário da Imaculada Conceição; na casa deles, cresceu, acompanhada pelo seu amor e pela sua fé; na casa deles, aprendeu a escutar o Senhor e seguir a sua vontade. São Joaquim e Sant’Ana fazem parte de uma longa corrente que transmitiu a fé e o amor a Deus, no calor da família, até Maria, que acolheu em seu seio o Filho de Deus e o ofereceu ao mundo, ofereceu-o a nós. Vemos aqui o valor precioso da família como lugar privilegiado para transmitir a fé!”

O quanto você conhece sobre a história dos avós de Jesus? Aqui estão sete passagens capazes de nos inspirar a persistir na fé e seguir os seus exemplos:

  1. São poucas as informações que temos sobre eles

As informações que temos sobre Joaquim e Ana, os pais de Maria, nos chegaram por meio de textos apócrifos, como o Protoevangelho de Tiago e o Evangelho do pseudo Mateus, não havendo nenhuma referência na Bíblia sobre eles, nem notícias exatas.

Sabe-se que Sant’Ana pertencia à família do sacerdote Aarão, filha de Achar e irmã de Esmeria, a mãe de Isabel e avó de João Batista; Joaquim, por sua vez, pertencia à família real de Davi.

       2. Joaquim foi impedido de levar ofertas ao Templo

Segundo a tradição, Joaquim era um homem virtuoso e muito bondoso, sempre oferecendo parte dos seus ganhos aos necessitados, entregando outra parte em sacrifício a Deus.

Porém, certo dia, ao tentar levar suas ofertas ao Templo, Joaquim foi censurado por um sacerdote chamado Ruben, que concluiu que, por Joaquim não ter descendentes, não teria o direito de apresentar ofertas. Joaquim foi então embora do Templo, sentindo-se muito humilhado.

        3. A gestação e o nascimento de Maria foram considerados um milagre 

Tanto Ana quanto Joaquim já estavam com idade bem avançada quando Ana engravidou de Maria. Eles não conseguiram ter filhos por mais de vinte anos depois do seu casamento, o que, para os judeus, à época, era sinal da falta de bênção e da graça de Deus. Por isso, eles se sentiam constrangidos e infelizes.

O casal, entretanto, nunca desistiu. Pediram muito a Deus por essa gestação até que Ana engravidou de Maria.

        4. Joaquim jejuou por 40 dias e Ana teve uma visão

Joaquim, suplicante, retirou-se para o deserto e jejuou durante quarenta dias e quarenta noites, pedindo a Deus que lhe desse descendentes.

Também Ana passou os dias em oração, pedindo a Deus a graça da maternidade.

Um anjo, então, apareceu para cada um deles em suas súplicas, avisando que iriam ser pais.

        5. Os dois se reencontraram logo após a notícia do anjo

As notícias do casal contam sobre um lendário encontro dos dois após o anúncio do anjo. O beijo entre os dois pode ter acontecido na porta de casa ou diante da Porta Áurea de Jerusalém, lugar onde, segundo a tradição judaica, a presença divina teria se manifestado.

Algum tempo depois do retorno de Joaquim, Ana engravidou de Maria. A criança nasceu saudável, tendo sido criada com ensinamentos de fé, amor e devoção a Deus.

        6. A criança recebeu o nome de Miriam e foi consagrada ao Templo 

A menina nasceu em casa e recebeu o nome de Miriam (forma hebraica de Maria), que em hebraico significa “senhora”, “soberana”.

Quando Maria completou 3 anos, seus pais, em agradecimento a Deus, foram com ela até o Templo consagrá-La ao Senhor, como haviam prometido em suas orações.

        7. Ana viveu até os 80 anos e na antiga casa da família se ergue hoje uma igreja

Os textos apócrifos não fazem referências à morte de São Joaquim, mas referenciam ter Santa Ana vivido até os oitenta anos de idade.

A antiga casa de Ana e Joaquim em Jerusalém, onde Maria nasceu, fica ao lado da piscina de Betesda e onde hoje acolhe a Igreja de Sant’Ana.

 

Padre Reginaldo Manzotti, em uma de suas peregrinações, foi até a Igreja de Sant’Ana, local onde viveram os avós de Jesus e onde nasceu nossa Boa Mãe, a Virgem Maria.

Que tal rever esse lindo momento no dia de hoje, para celebrar os avós de Jesus?

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Comentários

  • Amei as informações.
    Obrigada pelas informações maravilhosas
  • Ruy Santana de oliveira
    Achei maravilhoso esse esse conteúdo isso prova que Maria a mãe de Jesus já nasceu em um berço de fé divina
  • Maria Auxiliadora Campos de Figueiredo
    Como sempre Padre Reginaldo Manzotti sempre nos conduzindo com sua sabedoria e conhecimento. Agradecida
  • Lindo história

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