Seu Santo de devoção não te escuta? Veja como escolher e como fortalecer essa relação

Ter um Santo de devoção significa ter um intercessor por você, por suas preces e agradecimentos a Deus. Podemos dizer que ser devoto a um Santo é como ter um padrinho para pedir socorro, para admirar, para se inspirar, para aprender, para pedir e receber proteção. Assim, trata-se de uma relação profunda que necessita fortemente de identificação e dedicação. 

Desse modo, a escolha do seu Santo de devoção não deve ser aleatória. É preciso conhecer a história de vida deles para que, ao saber mais, possa sentir qual trajetória ou propósito mais lhe pareceu próxima e quais lhe pareceram distantes. Essa identificação também pode surgir a partir da forma como nos comunicamos com Deus.

Quando há identificação, temos a certeza de que aquele Santo é quem nos inspira a buscar a Santidade que Ele viveu. Outra dica importante para se considerar durante o processo de escolha é refletir ou buscar um Santo que esteja presente na nossa história, na história de nossa família, em datas importantes e específicas de nossas vidas.

Qual o propósito de termos um Santo de devoção?

Os Santos católicos existem para nos mostrar que a santidade não é inalcançável e que existe um caminho de luta e fé poderoso ao lado do Pai. Os Santos católicos são bons exemplos e, muitos deles, durante sua passagem pela Terra, também tiveram seus próprios intercessores no céu. Santa Teresa D’Ávila era um exemplo de devoção a São José, ao qual dedicou muita admiração e leitura durante sua vida. 

Na comunidade católica, ter devoção a santos específicos faz parte da caminhada e vida espiritual há muitos séculos. Aqui no Brasil, como aponta pesquisa do Vaticano, os santos com mais devotos são Nossa Senhora Aparecida (padroeira do país), seguida por Santo Antônio e Nossa Senhora da Conceição.

Entre as principais finalidades de ter um Santo para devoção estão:

1.  Inspiração de fé: conhecer uma história de um ser humano que viveu em nosso mundo como nós, sofreu como nós, que tinha defeitos, dúvidas, ambições, pecados e tentações e, mesmo assim, se manteve fiel ao Pai é um exemplo a ser seguido e recordado;
2. Intercessão: pedir a intercessão de um Santo é pedir que alguém ore a Deus por nós, que some forças aos nossos pedidos, dores e agradecimentos. 

Como fortalecer minha relação com meu Santo?

Por vezes, em nossas imaturas ou ansiosas relações, fazemos escolhas sem profundidade ou envolvimento. No caso da escolha do Santo de devoção, muitas pessoas não conhecem os feitos dos santos que escolheram para ser devoto. Por isso, por vezes, a relação parece frágil. 

É importante termos em mente que, assim como em todas as nossas relações de vida, o elo deve ser regado e cuidado todos os dias para, então, ser fortalecido. Quando escolhemos nosso Santo, devemos nos dedicar a Ele. Alguns hábitos pequenos e diários podem ajudar:

• Conheça a vida e história do seu Santo para buscar maior conexão: leia sua biografia, seus milagres, desafios e intercessões. Hoje temos muitas fontes de informação e essa relação pode se enriquecer com conhecimento;
• Ver filmes, documentários ou testemunhos também pode trazer maior aproximação entre você e seu Santo devoto;
• Frequentar lugares, santuários, eventos em homenagem ao Santo é um caminho de dedicação importante; 
• Outra dica é ter uma imagem do Santo no seu altar de oração para que, diariamente, o diálogo seja estabelecido. Objetos ou acessórios que remetem ao Santo também são boas estratégias de aproximar e mantê-lo presente em sua rotina.

O principal ponto ao qual devemos nos atentar quando escolhemos nosso Santo de devoção é que conhecer sua vida é um instrumento poderoso para seguir seus passos, com a consciência de que, ao seguirmos os passos de um Santo, estamos sendo conduzidos ao caminho. de Deus.

Com qual santo você mais parece? Faça o teste!