Tabagismo como epidemia: OMS divulga números alarmantes e boa notícia para o Brasil

Tabagismo como epidemia: OMS divulga números alarmantes e boa notícia para o Brasil

Apesar de o tabaco matar mais de 8 milhões de pessoas por ano, ainda há cerca de 1,3 bilhão de fumantes no mundo. Os números alarmantes são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que divulgou relatório recente no qual considera o tabagismo uma epidemia, que figura entre as maiores ameaças à saúde pública que a humanidade já enfrentou.

Engana-se quem pensa que apenas os cigarros tradicionais fazem parte dos dados da OMS. Os cigarros eletrônicos têm parte na alta incidência e fazem mal à saúde. Mesmo alguns que afirmam ser livres de nicotina, ressalva a Organização, às vezes contêm essa e outras substâncias tóxicas.

O relatório da OMS conclui que os fumantes precisam de ajuda para parar de fumar, pois dificilmente isso vai acontecer sem apoio médico e familiar. Entre os que possuem consciência dos perigos do tabaco, a maioria deseja parar com o vício. Conselhos dos mais próximos e medicação podem mais do que dobrar a chance de um fumante abandonar o cigarro.

O Brasil como exemplo

Sobre o avanço mundial do tabagismo, porém, o Brasil tem o que comemorar. Há 15 anos, a OMS estabeleceu uma lista de medidas para combater o fumo. Até hoje, apenas quatro países cumpriram inteiramente as metas e o Brasil foi um deles, ao lado da Turquia, da Holanda e das Ilhas Maurício.

Medidas como adotar ambientes livres de fumaça fazem parte da lista, pois ajudam as pessoas a respirarem ar mais limpo e evitar o fumo passivo. Assim como ações que motivem os fumantes a largarem o vício e evitem que os jovens comecem a fumar.

De fato, o período coincide com uma importante mudança na legislação percebida em todo o país. Diversos estados e municípios brasileiros já aprovaram leis que instituem a proibição total do tabagismo em recintos fechados, as quais contam com amplo apoio popular e vêm sendo cumpridas pelos estabelecimentos sem causar perda de clientela ou desemprego.

Segundo a OMS, o seu programa já ajudou a reduzir em 300 milhões o número de fumantes no mundo.

Fumantes passivos

Do elevado número de fumantes no planeta – 1,3 bilhão – cerca de 1,3 milhão são vítimas do fumo passivo, de acordo com o mesmo relatório. Ou seja, da fumaça que ainda enche restaurantes, escritórios, residências ou outros espaços fechados que ainda não foram obrigados a proibir essa prática. Caso mais comum fora do país.

A OMS alerta que não existe um nível seguro de exposição. O fumo passivo pode causar doenças cardiovasculares e respiratórias graves, tal qual o fumo ativo, inclusive doenças coronárias e câncer de pulmão.

A Bíblia e o tabagismo

A Bíblia não fala sobre fumar ou sobre outras formas de usar tabaco. Os seus princípios, entretanto, mostram que Deus vê o fumo como pecado porque ele não aprova hábitos impuros que fazem mal à saúde. É uma questão de valorizar a vida e de respeitá-la.

“Deus dá a todos vida e fôlego” (Atos 17,25).

É preciso entender a vida como um presente de Deus. Por isso, de acordo com a escritura sagrada, é melhor não fazer nada que possa diminuir nossa expectativa de vida. E é exatamente isso que acontece quando uma pessoa fuma. No mundo todo, como reforça a OMS, o fumo é uma das principais causas de morte que pode ser evitada. Basta querer e contar com a devida ajuda para isso.

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