De repente, seu bebezinho super fofo, bonzinho e carinhoso, começa a recusar sua ajuda em tarefas simples, protesta para trocar fraldas, tem crises de birra constantes e diz não para tudo. Você pode acabar se perguntando: onde foi que eu errei?
Provavelmente em lugar nenhum! A fase dos dois anos é assim mesmo, e hoje vamos convidar você a saber mais sobre a transição das crianças.
Essa é uma fase injustamente chamada de “Terríveis dois anos” (terrible twos). Mas a gente pode melhorar a relação entre você e seu filho quando isso acontecer. Vem aprender com a gente!
Ao longo dos primeiros 18 meses de vida, o bebê está desenvolvendo suas habilidades básicas, incluindo a coordenação motora que vai lhe permitir andar, falar e se alimentar sozinho. É por isso que ela vai precisar de sua ajuda para absolutamente tudo! A partir dos 6 meses que ele vai começar o processo de percepção de que é uma pessoa diferente da sua mãe porque, até aquele momento, ele acredita que são a mesma pessoa.
Essa fase de separação vai terminar de se resolver, em geral, até os dois anos de idade. Mas o caminho para chegar lá vai passar pela criança aprendendo que é “dona de si mesma”.
Com isso, ela passa a querer mandar no próprio corpinho e a não querer ser tão passiva. Ao você tentar fazer as coisas à força pode desencadear crises de birra frequentes e embates intermináveis. Sobre quando começa e termina alerto: a fase pode começar por volta de 1 ano e meio e se estende até a criança ter uma autonomia um pouco maior, por volta dos 3 anos.
A melhor forma de manejar esse período é dar a maior liberdade possível para a criança lidar com as próprias coisas e traçar limites claros naquilo que não é possível deixar. Isso vai fazer com que o bebê se torne mais autônomo, mais feliz e ainda melhora sensivelmente a formação da autoestima, pois ele se sente capaz de resolver seus problemas.
Para os bebês que não aceitam deitar, as fraldas de vestir (aquelas que colocamos como calcinha ou cueca) vão te ajudar a precisar deitar o bebê por períodos muito mais curtos apenas para limpá-los, reduzindo a luta corporal.
Quando isso acontecer, sair de cima costuma ser a abordagem mais eficaz. Se a criança está brigando para colocar a roupa, diga a ela que pode se vestir sozinha e que, se precisar de ajuda, é só pedir.
3. Não aceita sentar na cadeirinha do carro
Essa parte exige um certo tempo nas primeiras vezes. Se você está tendo que colocar a criança na cadeirinha à força está fazendo errado. Uma dica é entrar no carro e explicar que só sairão quando todos estiverem sentados em seus lugares e de cinto para que não se machuquem. Eles vão brincar, depois relutar, vai demorar bastante, mas eles sentam e, nas próximas vezes, vai ficar mais fácil.
4. Não quer comer
Forçar uma criança a comer é uma das piores coisas que podemos fazer para sua saúde orgânica e psicológica. Ofereça comida saudável e sente-se com a criança para fazer as refeições. Se quiser comer sozinha, diga que está disponível se precisar de ajuda. Não fique insistindo para que coma. Ao final da refeição, explique que vai tirar o prato e o faça. Não substitua a refeição por outros alimentos.
O mais importante em todas essas situações é não ficar forçando fisicamente a criança a fazer o que você quer e permitir que ela viva as sensações que derivam de suas experiências. Seja ficar com um pouco de frio, demorar para passear ou ficar com um pouco de fome.
Lembre-se de que é uma fase normal do desenvolvimento e que tudo vai ficar mais fácil quando seus filhos souberem “se virar” sem tanta ajuda.
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