Hoje, 30 de julho, é o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. A data foi instituída na Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em 2013. Desde lá, muitas ações mudaram a realidade de indivíduos escravizados e traficados em todo o mundo.
A Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) estima que aproximadamente 2 milhões de pessoas são traficadas todos os anos no mundo. Apesar de parecer distante da realidade, o tráfico de pessoas é uma realidade também no Brasil. Entre as principais vítimas estão as pessoas mais vulneráveis, incluindo mulheres, crianças, migrantes e jovens.
Com a Guerra na Ucrânia e os impactos causados pela pandemia de Covid-19, muitas pessoas voltaram a ser afetadas social e economicamente. Por isso mesmo retoma-se o assunto a fim de que menos pessoas tenham suas vidas sucumbidas pela escravidão.
Com uma realidade de vida tão difícil, o combate ao tráfico passa pela informação e divulgação sobre os direitos humanos fundamentais. Sendo assim, a data objetiva criar uma consciência coletiva a respeito da situação das vítimas do tráfico, bem como a promoção e garantia de seus direitos, ora ignorados.
Quanto mais informação disponível, menores serão as chances das pessoas serem traficadas. O motivo? A principal causa de tráfico passa pela inocência ou desconhecimento acerca da prática. Em 2014, por exemplo, a Campanha da Fraternidade alertou sobre as explorações e o tráfico de pessoas.
Crianças, mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade social são as principais afetadas pelo tráfico internacional de pessoas
Em situações de extrema vulnerabilidade, a promessa de um emprego melhor, de terras para cultivar, uma vida de paz e até mesmo facilidades no acesso à saúde e educação são as principais ofertas dos traficantes. As consequência dessas falsas promessas são milhares de pessoas que aceitam viagens perigosas e que se sujeitam a condições impróprias para sobreviver depois de chegarem aos destinos finais.
Sem conhecer o idioma e/ou outras pessoas do lugar, ficam presas a um trabalho exploratório e, muitas vezes, colocam membros da família na mesma situação, principalmente crianças e mulheres.
A melhor forma de ajudar a combater o tráfico de pessoas é informar sobre o tema, especialmente as pessoas em situação de vulnerabilidade. Além disso, você pode denunciar os casos que achar suspeitos. Você deve denunciar casos de tráfico de pessoas, contrabando de migrantes, tráfico de mulheres e outros crimes pelo disque 100 ou então no número 180.
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