Como é bom ter hábitos que nos fazem aprender algo, refletir ou mesmo relaxar, não é mesmo? A leitura é uma das ações fundamentais até mesmo para pensar e agir melhor diante de situações de desafios ou que exigem mais paciência e inteligência emocional. Além disso, expande fronteiras físicas, emocionais ou mesmo espirituais. Durante a pandemia e a necessidade de distanciamento social, ler é uma das atividades mais seguras, viáveis e estimulantes.
De acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, plataformas que reúnem livrarias e sebos tiveram crescimento de 50% apenas em abril de 2020. Mais de 3,7 milhões de livros foram vendidos em fevereiro deste ano, segundo pesquisa da Nielsen Brasil e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, o que representa quase 20% a mais que o volume de exemplares vendidos em comparação com o mesmo período do ano passado.
Nesse contexto, leituras sobre espiritualidade são duplamente bem-vindas, pois estimulam não apenas o hábito em si como podem auxiliar na fé, força para seguir e esperança. Confira dicas de leituras que têm muito a contribuir com seus dias.
Padre Reginaldo Manzotti convoca seu público a olhar de frente e enfrentar o Maligno em mais uma batalha. Enquanto para algumas pessoas a única preocupação era encontrar formas de entretenimento durante o período da quarentena, para outros, a necessidade e importância de enfrentar diariamente o inimigo à espreita trouxe para dentro de casa um dos principais tentáculos com os quais o Maligno manipula nossas vidas: o medo.
Em seu novo livro, o sacerdote explica que o mal está encontrando novas formas de agir durante a pandemia, como por meio de superfaturamento de equipamentos, desvio de verbas, aumento de preços de itens de necessidade básica, a falta de vacinas. Na leitura, Padre Reginaldo ensina como combater esses novos obstáculos imposto pelo mal usando as armas que Deus nos deu: a fé, a esperança e a solidariedade.
Em meio a tantas fake news e os famosos “cancelamentos”, o livro do Papa Francisco é ainda mais necessário a começar pelo título: afinal, quem somos nós para julgar? Por mais que saibamos disso, não julgar as atitudes ou falas do próximo é um grande desafio.
O livro é uma reunião de textos sobre os mais diversos assuntos. Com uma linguagem direta, simples e que toca o coração, o Papa nos coloca diante do real valor da vida: nossa relação com o outro, com Deus e com o mundo. O pontífice nos chama à prática da compreensão, nos convida a amar o diferente, o outro, sem julgamentos. Alguns fragmentos “O que significa alargar o coração?” Antes de mais nada, no reconhecer-se pecador, não se deve olhar para o que os outros fizeram.
Como é bom ter uma história de vida inspiradora! Por isso, o livro que conta a trajetória de Irmã Dulce é uma leitura das mais edificantes. A obra traz detalhes escondidos e íntimos de uma história viva e que ainda pulsa no coração do povo baiano. Sua vida, seus passos e milagres são reconstruídos a partir de registros históricos, de um trabalho de apuração e de escuta atenta das testemunhas vivas que conviveram com a freira que dedicou sua vida a amar e servir.
Como poucos e à frente de seu tempo, Irmã Dulce denunciou a miséria baiana com seu trabalho silencioso. Ela articulou suas influências religiosa e política na aplicação de iniciativas que se tornaram políticas públicas e que ainda hoje asseguram direitos aos cidadãos. Filha de Augusto e Dulce, Mariinha, a dona da boneca Celica, aquela que ajoelhava-se também para limpar o chão dos desvalidos, tornou-se a “mãe” dos pobres, o Anjo Bom da Bahia, a Santa do Brasil.
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