Tudo que é preciso saber sobre a coleta seletiva e a importância socioambiental

Tudo que é preciso saber sobre a coleta seletiva e a importância socioambiental Município de Barcarena, no Pará, usou a criatividade nos coletores seletivos

Separar materiais para reciclagem parece simples, mas a coleta seletiva vai além: é uma prática essencial para a sustentabilidade e a preservação ambiental.

Organizar e separar resíduos corretamente evita desperdícios, diminui o impacto ambiental e fortalece práticas econômicas e sociais sustentáveis.

Confira as principais informações sobre o tema!

O que é coleta seletiva?

A coleta seletiva é o processo de separar os resíduos de acordo com seu tipo, o que permite o reaproveitamento ou o descarte correto. Nesse contexto, é importante entender as diferenças entre resíduo e rejeito:

  • Resíduo: materiais que ainda podem ser reciclados ou reutilizados, como papel, plástico e vidro.
  • Rejeito: itens que não têm mais possibilidade de reaproveitamento e devem ser enviados para aterros sanitários.

A separação começa pela divisão em categorias básicas:

  • Úmidos: restos de alimentos e materiais que contêm líquidos.
  • Secos: embalagens, plásticos e itens recicláveis.
  • Recicláveis: metais, papelões, vidros, entre outros.
  • Orgânicos: restos de alimentos vegetais que podem ser usados na compostagem.

Separar corretamente é o primeiro passo para reduzir o volume de resíduos destinados a aterros e ampliar a reciclagem.

As cores da coleta seletiva

Para facilitar a separação e padronizar o processo no Brasil, a coleta seletiva utiliza diferentes cores para identificar os tipos de materiais:

  • Azul: papéis e papelões.
  • Verde: vidros.
  • Vermelho: plásticos.
  • Amarelo: metais.
  • Marrom: resíduos orgânicos.
  • Preto: madeiras.
  • Cinza: materiais não recicláveis.
  • Branco: resíduos hospitalares.
  • Laranja: resíduos perigosos.

O impacto da coleta seletiva começa em casa

A separação dos resíduos deve começar no momento do descarte. Quanto mais detalhada for a separação (vidro, papel, plástico, metal), mais eficiente será o processo de reciclagem. Além disso, o tipo de embalagem usado para armazenar os resíduos é fundamental. Por exemplo: utilizar sacos biodegradáveis para guardar pilhas não é adequado, já que esses tipos de saco podem se decompor antes que as pilhas sejam recolhidas, permitindo que substâncias tóxicas vazem.

Se a sua cidade ou bairro não conta com um serviço regular de coleta seletiva, existem alternativas. Postos de coleta seletiva mantidos por prefeituras ou empresas privadas são uma solução prática e acessível. Outra opção é a compostagem doméstica, que transforma resíduos orgânicos em adubo para plantas, o que reduz o volume de lixo destinado a aterros.

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