Viver, ser e ofertar a paz: você faz isso no dia a dia?

Viver, ser e ofertar a paz: você faz isso no dia a dia?

“Paz de Jesus Cristo” – é o que se costuma desejar aos irmãos durante a Santa Missa

A paz que o próprio Senhor nos presenteou e disse aos seus discípulos em um momento de profunda turbulência tem significado muito importante para cristãos: “Eu deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo” (João 14,27). O desafio para todos é entender que além de crer, ler, pedir e falar sobre a paz do Senhor, é preciso fazê-la viva no dia a dia. em atitudes

Como explica Dom José Antônio Peruzzo, Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Curitiba, a busca pela paz está relacionada a uma mudança interior. Na conversão para a paz, é preciso fazer uma escolha e pensar nela como algo que inspira, modela e freia as nossas reações. “Em termos concretos isso significa que em qualquer situação delicada e complexa, os interlocutores optam por palavras, atitudes e decisões que favoreçam sempre a cultura do encontro, como diz o Papa Francisco. Infelizmente, é frequente observar que se denomina ‘diálogo’ a simples troca de palavras ou se adjetiva de ‘pacífico’ o direito de pronunciar palavras ofensivas”, explica o Arcebispo em artigo publicado no site da Obra.

Os constantes casos de violência urbana, conflitos mundiais e outros males, cujas informações chegam a todo momento pelos noticiários e redes sociais, podem afastar as pessoas da vontade de serem pacíficas e provocar desejos e comportamentos de vingança, raiva, e o “olho no olho e dente por dente”. Porém, é preciso lembrar a todo momento que esse não é o caminho ensinado por Deus e quando adotamos posturas agressivas nos afastamos d’Ele.

Apesar de a paz estar relacionada à busca e mudanças profundas dentro de nós, podemos promovê-la em gestos, decisões e atitudes. Nesse contexto de viver a paz no dia a dia, a cultura da não violência é forte aliada. De acordo com o Papa Francisco, o termo significa principalmente um estilo para uma política de paz. “As políticas de não violência devem começar dentro das paredes de casa para, depois, se difundir por toda a família humana”, escreveu o Santo Padre na mensagem do Dia Mundial da Paz de 2017.

Assim, como explica o educador físico e professor de yoga e expressões corporais Diego Cerqueira, para que a prática da não violência seja realmente efetiva, o primeiro passo é cultivar hábitos que conduzam ao autoconhecimento. “É fundamental que estejamos conscientes dos nossos pensamentos, palavras e ações. Isso fará com que tenhamos a lucidez necessária para reconhecer todas as nossas atitudes violentas que, muitas vezes, passam despercebidas. A partir do momento em que temos a clareza de reconhecê-las, das grandes às pequenas, temos a oportunidade real de transformá-las”, explica.

Algumas dicas do Diego para a paz, baseadas na não violência:

  • Não terceirize responsabilidades: você não tem controle sobre as ações dos outros, mas pode aprender a dominar as suas reações.
  • Aumente o tempo de resposta, pois assim você cria um espaço para que possa enxergar a situação com um pouco mais de clareza e entender o que está acontecendo sem ruídos.
  • Faça atividade física: excesso de energia e uma mente confusa é uma combinação perigosa, que tende a gerar atitudes agressivas e inconsequentes.
  • Procure ler histórias inspiradoras: uma boa dica é a trilogia escrita pelo Papa Bento XVI sobre Jesus de Nazaré.

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