O pão é um dos símbolos que mais aparecem na Bíblia e representa tanto o sustento físico quanto o espiritual. Em uma das passagens mais significativas, temos: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede” (João 6,35).
Jesus se apresenta como o pão que desceu do céu, essencial para a vida eterna, e a Sua presença e graça, como Seu próprio corpo, estão representadas na Eucaristia. O pão é muito mais que alimento físico. É um símbolo poderoso da fé, sustento espiritual e a promessa da vida eterna.
Os pães trapistas são reconhecidos pela sua excelência e pureza. Frutos de uma tradição secular de trabalho manual e devoção, são produzidos pelos monges trapistas, feitos com ingredientes naturais, sem conservantes ou aditivos artificiais, e seguem um processo artesanal que realça o sabor e preserva o valor nutricional.
Esses religiosos seguem a regra de São Bento: “Ora et Labora” (Reza e Trabalha), que entende que o trabalho manual é uma forma de oração e sustento. A produção dos pães, biscoitos e bolos financia as atividades e as obras de caridade. Nos mosteiros, cada pão é feito com uma mistura de farinha, água, fermento e sal, além de um tempo e cuidados de fermentação.
No Mosteiro Trapista Nossa Senhora do Novo Mundo, que fica em Campo do Tenente (Paraná), o lema é “Fazei dar frutos o labor de nossas mãos” (Sl 89(90), 17). Os produtos da padaria artesanal são:
Além disso, no site da Padaria Trapista do Mosteiro, dá pra comprar diversos kits com os produtos dos monges. Também é possível baixar um e-book gratuitamente: “Ofício de Completas”, um livro litúrgico de orações, da maneira como são feitas no Mosteiro Trapista Nossa Senhora do Novo Mundo.
O Mosteiro paranaense ainda permite que fiéis participem da Missa Conventual aos domingos ou façam visitas e aceita retiros.
Os monges trapistas pertencem a uma ordem cisterciense de vida contemplativa, dedicada à oração, trabalho manual e estudo. Vivem em comunidades autossuficientes e seguem uma rotina rigorosa de oração e trabalho. Para se tornar um monge trapista, um candidato passa por um período de formação, incluindo o noviciado e a profissão temporária, antes de fazer os votos perpétuos.
O trabalho manual é essencial na vida trapista, não só como sustento, mas como expressão de humildade e serviço. A produção de pães é vista como uma forma de oração e devoção — e reflete o compromisso com a excelência e a espiritualidade.
Acesse: Mosteiro Trapista Nossa Senhora do Novo Mundo
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