Você sabe de onde vêm alguns ditados populares?

Você sabe de onde vêm alguns ditados populares?

Abrimos a caixinha de perguntas no Instagram para saber: qual ditado popular você mais gosta/usa em seu dia a dia? Vocês nos responderam muitos deles. Uns mais conhecidos, outros nem tanto. Mas a grande questão é: de onde surgem esses ditados que transformam a maneira como nos comunicamos?

Os ditados e expressões populares da Língua Portuguesa são mais comuns do que se imagina. Eles existem há vários anos e, dependendo de cada país, podem mudar. Isso significa que os ditados aqui do Brasil são diferentes dos que existem em Portugal, por exemplo, embora a Língua seja a mesma. 

A origem pode ser muito diversa, incluindo estrangeirismos (expressões de outras línguas), socialização dos indivíduos ou até mesmo elementos midiáticos. 

Separamos oito ditados que vocês nos enviaram para explicar a origem de cada um deles. 

  1. “Quando a esmola é demais, o santo desconfia” 

Se alguém doa muita coisa a alguém, causa desconfiança. Isso vale para muitas coisas, inclusive atitudes bondosas ou então sentimentos. O provérbio que a Kauana Martins citou tem origem desconhecida, mas acredita-se que é referente a caixa de doações que ficava na Igreja e era a um Santo específico. Só que, em alguns casos, a doação era muito alta e aí duvidava-se das intenções dessas doações. 

2. “Filho de peixe, peixinho é”

Há dúvidas se o ditado tenha surgido no Brasil ou em Portugal, onde ele também existe. O ditado indica que somos muito parecidos com nossos pais ou responsáveis, reforçando características de personalidade e temperamento. A psicologia destaca que as características não são genéticas, mas que a formação social e cultural funcionam como um espelho de quem está à nossa volta. Por convivermos com os pais o tempo todo, a personalidade deles acaba refletida nos filhos. 

 

3. “Não colocar a carroça na frente dos bois”

A Izabela nos disse que adora a expressão: não coloque a carroça na frente dos bois. Quando alguém fala isso, está destacando que não se pode agir de maneira precipitada, sem planejamento. Pesquisadores destacam que a expressão surgiu na época das carroças como meios de locomoção. Se ela fosse colocada na frente dos bois, a carroça não andava. Por isso, não adianta se apressar, é preciso sempre esperar e colocar as prioridades no ponto certo. 

4. “Fazer uma vaquinha”

Quem nunca disse: vou fazer uma vaquinha para comprar algo. Ou uma reunião de amigos que acaba em uma “vaquinha” para comprar algo a mais. A expressão significa, portanto, a divisão de despesas para algo. Pesquisadores acreditam que a expressão tenha surgido do futebol. 

Isso mesmo, torcedores do Vasco, na década de 1920, arrecadavam dinheiro para distribuir entre os jogadores quando ganhavam. O valor era inspirado no número dos jogos do bicho e dependia do placar. No entanto, o maior prêmio (e mais desejado) era a vaca, que tinha como número 25. Nesse valor, os atletas recebiam 25 mil réis e, a vaquinha era a mais importante.

5. “Pode tirar o cavalinho da chuva” 

A Larissa Nicolosi destacou essa expressão para a gente. E sobre ela, podemos dizer que também amamos usar. Ela se refere a algo que não vai acontecer. Por isso, é melhor desistir. A expressão foi criada há muito tempo, enquanto os cavalos ainda eram a principal forma de transporte no Brasil. Quando uma visita chegava, ela deixava o cavalo para fora e, se a visita era muito querida, o anfitrião dizia para a pessoa tirar o cavalo da chuva e ficar mais tempo. 

6. “Nem que a vaca tussa”

Provavelmente você já ouviu alguém dizer: não farei isso nem que a vaca tussa. O termo é usado para se referir a algo que é impossível de acontecer. Os pesquisadores não sabem ao certo a origem da expressão, já que as vacas podem sim tossir. No entanto, acredita-se que a expressão tenha surgido porque os humanos têm maior propensão a pegar doenças respiratórias do que os animais e, portanto, mais chances de tossir do que uma vaca.

7. “Cavalo dado não se olha os dentes” 

A Valéria mandou o ditado que é um dos preferidos depois de receber presentes ou então ganhar alguma coisa. O provérbio é relacionado a não questionar ou falar mal de algo que se ganhou. Ela tem origem em tempos atrás, quando os cavalos eram comprados a partir de seus dentes. Como o cavalo em questão é um presente, você não pode questionar se os dentes estão saudáveis ou não, já que ele é gratuito. 

 

8. As paredes têm ouvidos

Contar um segredo baixinho ou então olhar para todos os lados antes de dizer alguma informação. Faz-se isso porque as paredes podem ter ouvidos e escutar tudo aquilo que está sendo dito.

Esse ditado também existe em outros idiomas, portanto, não é exclusivo dos brasileiros. 

Por isso mesmo, sua origem é inconclusiva, podendo ser uma relação com antigos chineses e também contos históricos. 

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