A Organização Mundial da Saúde estima que de 5 a 9% de toda população mundial sofra com a síndrome da fibromialgia (FM). A grande maioria dos casos acomete as mulheres. Mas você sabe o que ela significa e quais são seus sintomas e consequências?
A Sociedade Brasileira de Reumatologia explica que a síndrome pode ter como sintomas as dores intensas, fadiga, sono não reparador, alteração de memória, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Entre as características mais comuns está a sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura por quem encosta na mesma.
Por essa alta sensibilidade, pacientes relatam muitas dores e qualquer estímulo passa a ser uma tortura. Isso acontece porque o cérebro das pessoas com fibromialgia emite sinais descompassados para o sistema nervoso, fazendo com que a pessoa sinta mais dores ao ser tocada.
Mulheres entre os 30 e 60 anos são as pessoas mais afetadas pela fibromialgia, que é uma doença com causas diferentes e até mesmo desconhecidas. Estudos apontam que os pacientes geralmente desenvolvem a doença depois de eventos traumáticos, como acidentes, infecções ou até mesmo emoções intensas.
Como saber que estou com fibromialgia?
A doença começa de modo lento, com uma dor localizada e crônica. Aos poucos, ela progride e atinge o corpo todo, ficando muito difícil de executar tarefas fáceis do dia a dia. As dores acometem os pacientes por mais de três meses, e chegam a ter mais de 18 pontos de dores específicas pelo corpo.
Geralmente, as dores costumam aparecer com mais intensidade ao final do dia, e a sensação é de dor nos ossos e musculatura, bem como ao redor das articulações.
O ideal, portanto, é ficar atento aos sintomas e procurar imediatamente um médico. Alteração no sono, fadiga e depressão também podem ser decorrentes da fibromialgia.
O diagnóstico não requer nenhum exame específico, apenas uma consulta com o reumatologista é suficiente.
Existe tratamento?
A fibromialgia tem tratamento e tem como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente, especialmente para que ele consiga viver sem dores intensas. Além de acompanhamento médico, geralmente é necessário também acompanhamento psicológico e suporte familiar, porque o tratamento leva algum tempo para ter resultados positivos.
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