Ao longo da vida, temos períodos marcados por temporadas de festas e grandes acontecimentos, e outras fases de calmaria, cotidiano e dias comuns, certo? É om esse direcionamento que também se organiza o ano litúrgico da Igreja: há períodos de festas tracionais, com características próprias de celebrações, como o Natal e a Páscoa, e outros sem grandes acontecimentos ou festividades. Essa última fase é chamada de Tempo Comum.
Diferente do que se pode imaginar de forma imediata, o Tempo Comum não é um período sem importância dentro do ano litúrgico. Essa definição existe apenas para distinguir os momentos. Na Igreja, o Tempo Comum marca um período bastante longo que inclui de 33 a 34 domingos e que é dividido em duas partes para celebrar a encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus.
Nessa divisão de partes do Tempo Comum, a primeira fase começa no dia seguinte à Festa do Batismo do Senhor e segue até o dia anterior à Quarta-feira de Cinzas, ou seja, quando começa a Quaresma.
Já a segunda parte do Tempo Comum tem início na segunda-feira depois do Domingo de Pentecostes. Essa etapa se encerra no sábado que antecede o 1° Domingo do Advento. E aí, então, um novo ano litúrgico começa.
Nessas mais de 30 semanas do ano não se celebram aspectos particulares do mistério de Cristo. Mostra-se nessa fase como Deus se faz presente nas coisas simples e cotidianas, por isso, somos convidados a acolher verdadeiramente a Palavra de Deus.
A cor litúrgica deste período é o verde, pois é conhecido como um tempo de esperança, de promoção de espiritualidade, escuta da Palavra Divina e de anúncio do Reino de Deus. Nas semanas que envolvem esse período ressalta-se a caminhada da Igreja como seguidora de Jesus, quando os sacramentos funcionam como alimentos à essa fé.
Agora que já falamos sobre, compreendeu melhor o significado do tempo comum em nossa trajetória de fé cristã?
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