Conheça três histórias que marcaram a biografia de São João Maria Vianney como confessor

Conheça três histórias que  marcaram a biografia de São João Maria Vianney como confessor

Entre jejum, oração e penitência, São João Maria Vianney transformou uma paróquia quase esquecida em um centro de peregrinação e cura espiritual. Conhecido como o Cura d’Ars, ele passou parte da sua vida ouvindo confissões, um ministério que exerceu com tamanha dedicação que ultrapassou todas as fronteiras e movimentou seu país.

Canonizado em 1925, Vianney foi declarado padroeiro de todos os párocos do mundo em 1929 e, mais tarde, padroeiro de todos os Sacerdotes. Sua memória litúrgica é celebrada em 4 de agosto, também conhecido como o Dia do Padre.

A seguir, conheça três histórias que demonstram a intensidade da missão desse santo confessor.

1. Assumiu uma penitência

Certa vez, um homem que resistia em se confessar com São João Vianney finalmente tomou coragem e foi ao confessionário. Esperava receber uma penitência severa, mas se surpreendeu com a leveza da orientação do santo. Intrigado, perguntou: “Só isso?”. Ao que Vianney respondeu com simplicidade: “Eu queria lhe dar uma penitência pesada, mas pode ser que você não a cumpra. Então deixa que eu a cumprirei para você.”

2. O pecado revelado

Em outra ocasião, o Cura d’Ars interrompeu seu atendimento e foi diretamente ao encontro de um jovem que aguardava na fila da confissão. Olhou nos olhos do rapaz e disse: “Olha, eu estou vendo o demônio como uma abelha voando em volta de você, dizendo para você não confessar aquele pecado… Mas pode confessar, porque eu já sei o que é”.

3. A “gaiola” em chamas

Durante um atendimento, foi avisado de que seu quarto pegava fogo. Com calma inabalável, Vianney respondeu: “Vá lá e apague o fogo, vou ficar aqui confessando. É o demônio; ele não pode pegar o pássaro, então está queimando a gaiola.”

Vida pelo serviço

João Maria Vianney chegou a Ars em 1818, uma pequena aldeia da França com cerca de 230 habitantes e pouca prática religiosa. Ele mudou essa realidade com a força do exemplo: oração intensa, penitências rigorosas, caridade constante e um coração totalmente voltado para Deus e para as almas.

Sua vocação começou ainda na infância, em meio à Revolução Francesa, quando frequentava missas clandestinas e recebeu os sacramentos escondido em sua própria casa. Superou limitações intelectuais e o latim difícil, foi ordenado aos 29 anos. Três anos depois, iniciou sua missão em Ars, onde passou a vida inteira.

Vianney transformou sua paróquia por meio da evangelização simples, mas profunda. Alimentava-se com batatas frias, dormia pouco e rezava muito. Fundou o Instituto da Providência, atendia os pobres, restaurou a igreja local e dedicava até 16 horas por dia ao confessionário. No final de sua vida, mais de 80 mil pessoas buscavam seu conselho e absolvição todos os anos.

“Deus meu, concedei-me a conversão da minha paróquia. Consisto em sofrer quanto quiserdes, durante toda a minha vida… contanto que se convertam.” (São João Maria Vianney)

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Fontes:

  • O Santo Cura d’Ars, Francis Trochu. Quadrante, 2003.
  • A Igreja das Revoluções, Daniel‑Rops. Quadrante, 2008.

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