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Entre protocolos solenes e agendas oficiais, o Vaticano também guarda espaço para gestos simples que aquecem o coração. Foi o que aconteceu com a tradicional visita de “São Nicolau”, uma celebração mantida há anos pela Guarda Suíça, que mais uma vez percorreu os corredores do Vaticano com presentes simbólicos, sorrisos e espírito natalino.
Vestido com as tradicionais vestes episcopais, “São Nicolau” passou entre os guardas e funcionários da Santa Sé distribuindo lembranças, como manda o costume. A surpresa deste ano foi a visita ao próprio Papa Leão XIV, que também entrou na rota do “santo” e recebeu um presente, em um momento marcado pela descontração e pela alegria.

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A tradição, que antecede o Natal, reforça o clima de proximidade humana dentro do menor Estado do mundo. Em meio a um ambiente conhecido pela formalidade, a passagem de São Nicolau transforma a rotina e recorda que a fé cristã também se expressa em gestos simples, na partilha e no cuidado com o outro.
Mantida especialmente pela Guarda Suíça Pontifícia, a iniciativa envolve guardas, funcionários e suas famílias, em um momento de comunhão que atravessa gerações. O Natal também se constrói na alegria, na gratuidade e na memória viva da caridade cristã, assim como no sorriso inesperado e na capacidade de manter vivas tradições que falam de bondade, generosidade e esperança.

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São Nicolau foi bispo de Mira, na atual Turquia, no século IV, e é um dos santos mais venerados da Igreja, tanto no Oriente quanto no Ocidente. Conhecido por sua profunda caridade, ficou famoso por ajudar discretamente os pobres, especialmente crianças e famílias em dificuldade.
Essa fama de generosidade deu origem a diversas tradições populares ligadas ao período do Advento e do Natal. Em muitos países, São Nicolau é lembrado como aquele que leva presentes, mas não como símbolo de consumo. É uma expressão concreta da caridade cristã, inspirada no Evangelho.
A tradição de São Nicolau está na raiz da figura do Papai Noel. Porém, na fé cristã, ele é um pastor zeloso, defensor da fé e exemplo de amor ao próximo. Um santo que lembra que a verdadeira alegria nasce de dar, não apenas de receber.
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