Nesta sexta-feira (09 de novembro) a Igreja do Brasil viverá dias de muitas graças. Começa em Recife (PE) o XVIII Congresso Eucarístico Nacional, com o tema: “Pão em todas as mesas” e já aproveito para convidar todos que façam uma prece por todo o evento, para que a Eucaristia seja o centro da vida de todo cristão católico.
O Congresso Eucarístico é uma oportunidade para que todos os católicos professem a fé na realidade da Santíssima Eucaristia, seja participando presencialmente em Recife, ou então pelos meios de comunicação ou mesmo através das orações.
Ela sempre foi considerada o “sacramento da Igreja”: a Eucaristia faz a Igreja e a Igreja faz a Eucaristia. Não se edifica nenhuma comunidade se esta não tiver sua raiz e seu centro na Eucaristia, lembra o Concílio Vaticano II (PO 6).
Nosso Senhor Jesus instituiu a Eucaristia na noite em que foi entregue, enquanto dividia a ceia com os apóstolos. Jesus inaugura o rito eucarístico, oferecendo aos apóstolos o sacramento do pão e do vinho, seu próprio corpo e sangue em comida e bebida e mandando que fizessem o mesmo em sua memória. Deu-lhes o poder de realizar este sacramento, até que Ele venha.
Sempre que tenho oportunidade, falo do privilégio, mas também da responsabilidade de sermos a única Igreja em que Jesus se faz presente, corpo, sangue, alma e divindade em nossos sacrários. Tenho exaltado a importância de que em toda quinta-feira, pelo menos, faça-se uma visita a Capela do Santíssimo, prestar alguns minutos de adoração. Reforço essa recomendação porque é na Eucaristia que Jesus oferece a si mesmo como força espiritual para nos ajudar na caminhada rumo ao céu, principalmente a colocar em prática o mandamento de amar uns aos outros como Ele nos amou.
No capítulo 6 do Evangelho segundo São João, conhecido como discurso do “Pão da Vida”, Jesus afirma que ele é “o pão vivo que desceu do céu”, ou seja, Ele nos diz que o Pai o enviou ao mundo como o alimento de vida eterna e por isso Ele vai sacrificar a si mesmo, a sua carne.
Nutrir-se de Jesus Eucaristia significa abandonar-nos com confiança a Ele e deixar-nos guiar por Ele. Trata-se de acolher Jesus no lugar do próprio “eu”. Desta forma, o amor gratuito recebido de Cristo na Comunhão eucarística alimenta o nosso amor por Deus e pelos nossos irmãos que encontramos no cada dia.
Na missa, a ceia do Senhor, o povo de Deus é convocado e reunido para celebrar a memória do senhor, o sacrifício eucarístico. Fazer uma experiência da presença real de Jesus é também amá-lo e verificarmos se nosso coração está inteiro Nele ou está dividido. É descobrirmos onde deixamos cada pedaço do nosso coração e pedirmos que o Espírito Santo nos revele qual parte do nosso coração não pertence ao Senhor.
É nos deixar forjar no fogo do Espírito, para que os pedaços do nosso coração sejam fundidos como uma única peça, uma única joia, que não mais se separe em pedaços e seja todo do Senhor.
Que esse Congresso Eucarístico seja uma ótima oportunidade para fazermos uma verdadeira experiência com Jesus Eucarístico.
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