Neste mês, celebramos um santo muito popular, Santo Antônio (13/06) que junto com São João (24/06) e São Pedro (29/06) formam os santos juninos, responsáveis por grandes festejos no país inteiro.
Eles são exemplos de vida e devemos venerá-los com piedade e amor, mas ainda recebo muitos questionamentos de como eles intercedem por nós. Por isso, aproveito esta mensagem para elucidar um pouco sobre o assunto da intercessão.
Sabemos que o único intercessor entre Jesus e Deus é o próprio Jesus Cristo. Porém, até chegar a Jesus, os santos são intercessores. Nossa Senhora é a advogada, mas o único a interceder perante Deus é Jesus. Outras religiões falam que estamos errados, porque na Bíblia está escrito que o único intercessor é Jesus Cristo, isto é verdade. Entretanto, muitos se esquecem que primeiro temos que chegar até Jesus. É nesta chegada até Jesus que está a Mãe e os santos como intercessores.
Querem um exemplo da intercessão de Maria? “Bodas de Cana”, quando se dirige a Jesus e diz: “Filho, eles não têm mais vinho”. Mesmo dizendo que sua hora não havia chegado, bastou sua Mãe pedir para Jesus atender. O poder de intercessão de Nossa Senhora a Jesus é tão grande que doutrina católica a chama de onipotência suplicante, ou seja, aquela que tem, por meio da súplica a seu Filho, o poder onipotente! E ainda a “Medianeira junto a Cristo mediador”. Assim, Cristo é o único mediador entre Deus e os homens; e Nossa Senhora uma medianeira junto a Cristo.
Nós católicos rezamos todo domingo, na missa, a oração do Creio. E lá rezamos que acreditamos na comunhão dos santos, por isso os santos também intercedem a Jesus, quando suplicamos a eles.
Além da intercessão dos santos, nós também podemos ser intercessores, ao fazer a oração de intercessão, segundo o próprio Catecismo da Igreja Católica (cf. § 2634-36). Porém, para ser um intercessor, como costumo pedir ajuda nas orações públicas que faço, este precisa ter amizade com Deus. Porque a prece do injusto não chega ao Pai. Não pode se tornar um intercessor na vida em espírito, ou em um grupo de oração de uma paróquia, quem não acredita naquilo e por aquilo que reza.
O intercessor deve sempre pedir a Deus que o afaste de tudo aquilo que lhe cause dúvida na fé. Deve ter uma vida consagrada. A maior parte das pessoas falha na intercessão por não ter disciplina. Deve confessar regularmente e ter uma vida sacramental.
Vejam, quem se coloca entre Deus e alguém, tem que estar forte. Para estar forte tem que ter confessado e comungado. Dois exercícios espirituais: jejum e caridade são as armas poderosas de um intercessor.
Quem se sentir chamado a interceder deve procurar na sua Igreja, em grupos de oração, na Renovação Carismática Católica, em ministérios e nas secretarias, pois existem escolas de formação para intercessor.
Por fim, lembro que a intercessão é algo que nunca deve falhar, tanto que a melhor definição de intercessão que eu já ouvi na vida é esta: “Intercessão é carregar o outro, de joelhos dobrados”.
Espero ter ajudado e que Nossa Senhora, Santo Antônio, São João, São Pedro e todos os santos intercedam por nós junto a Jesus. Amém.
Deus abençoe!
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