No próximo domingo, 04 de junho, a Igreja celebra a solenidade da Santíssima Trindade. Essa data nos faz refletir sobre o mistério central da fé e da vida cristã, “Deus pai, Deus filho e o Espírito Santo”. As três Pessoas divinas são um só Deus e por meio desse mistério divino é derramado a toda humanidade o amor de Jesus por nós.
Deus, que se fez carne, age através do seu filho e lhe envia o Espírito Santo para nos redimir de todo o pecado. Pelo sacramento do batismo “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” rompemos essa barreira, para viver uma vida verdadeiramente livre em Cristo.
A Santíssima Trindade é um dogma de fé, ou seja, não deve ser questionada. Nós fiéis, devemos acreditar piamente no plano de salvação de Deus, pois por seu amor incomparável e grandioso, que está presente no corpo eucarístico, o Espírito Santo almeja abrigar em nossos corações.
Para encontrá-lo, podemos invocar a Santíssima Trindade por meio da oração sincera. Na palavra de Deus, observamos que o povo também estava em movimento, em busca desse amor. E Ele se manifestou na história do povo, bem como se manifesta na nossa história, nas nossas buscas.
Deus é Pai, é Filho, é Espírito Santo (fruto do amor do Pai e do Filho). Portanto, a Trindade é una, pois, o Pai está inteiramente no Filho, o Filho está inteiramente no Pai e o Espírito Santo está inteiramente no Pai e no Filho. Com isso, aprendemos que Deus necessariamente nos impulsiona para o outro.
É bonito pensarmos que a Trindade Santa também é expressão da pluralidade na unidade. Nossos dons e carismas, ou seja, a diversidade da manifestação divina não é um problema, porque o próprio Deus é diverso. Ele se manifesta, sem se contradizer em pessoas distintas.
Gostaria de encerrar com um texto da Carta de São Paulo aos Romanos que ilustra o mistério da fé na Santíssima Trindade:
“ É nesta fé que nós devemos nos manter firmes e nos gloriamos (…) é nas nossas tribulações que devemos buscar a Deus, sabendo que a tribulação gera a constância, a constância leva a uma virtude provada, a virtude provada desabrocha em esperança; e a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações” (Rm 5, 1-5).
O encontro com Deus é o amor derramado em nossos corações.
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