A Rádio Evangelizar colocou no ar uma nova série original. “Adoção, um Sublime Ato de Amor” conta histórias comoventes e reais, com relatos de famílias em processos de adoção tardia, além de dramas e lições emocionantes, extraídos da realidade das crianças consideradas “inadotáveis”: aquelas que têm algum tipo ou grau de deficiência física e mental, são adolescentes ou estão em abrigos junto dos irmãos.
Segundo os dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Brasil há mais casais dispostos a adotar do que crianças e adolescentes à espera de um lar adotivo. Em 2021, 46.390 pessoas manifestaram o desejo de adotar junto às instâncias judiciais competentes. 3.770 crianças e adolescentes aguardavam na fila da adoção, no mesmo período.
Ou seja, havia mais candidatos do que crianças prontas para serem adotadas. Até agosto de 2022, eram 4.078 crianças, para 32.077 pretendentes. Em 2023, até o momento são 4.227 crianças e adolescentes, para mais 30 mil homens e mulheres que querem se tornar pais adotivos.
A explicação para a disparidade é que 37% destes meninos e meninas não se encaixavam no perfil apontado como o “desejado”. Esse é o caso de crianças ou adolescentes que vivem com HIV e outras doenças crônicas, ou que têm alguma deficiência física ou mental permanente. Além disso, a idade é também uma condição que pesa. Em 2022, das 32.596 pessoas que manifestaram o desejo de adotar “filhos do coração”, apenas 355 aceitavam crianças com mais de 12 anos de idade.
Já no episódio de abertura, a nova série original da Rádio Evangelizar contou a história comovente do casal Ingrid e Marcos Mendes. Mesmo com três filhos biológicos e orçamento limitado, eles adotaram cinco irmãos de uma única vez. A decisão permitiu que as crianças cresçam e se desenvolvam juntas. O casal criou uma ONG para apoiar e orientar outros candidatos a adoção sobre a experiência e responsabilidade amorosa de todo processo.
Outro caso da série “Adoção, um Sublime Ato de Amor” é o do rapaz Alexsander Paiva Lobo, de 21 anos, que decidiu que não queria ser adotado. Sem contato com a família de origem, da qual se separou aos 13 anos de idade, ele recebeu o convite de duas outras famílias para formar um novo lar, mas preferiu continuar na instituição. Alex fez diversos cursos profissionalizantes e, hoje, trabalha em um hotel de Curitiba.
Serão apresentadas, ainda, na segunda temporada da série, informações importantes sobre a Lei da Adoção no Brasil, com a participação do promotor de Justiça Francisco Zanicotti, titular da 2ª Promotoria de Justiça da Criança e do Adolescente de Curitiba, e sobre o funcionamento do primeiro aplicativo para adoção, o A.DOT, criado pela jornalista Adriana Rendak.
Assim como na série anterior da Rádio Evangelizar – “Milagres”, que contou histórias emocionantes de sobreviventes – a nova série da emissora tem quatro episódios de até 48 minutos, lançados semanalmente, nas segundas-feiras, entre os dias 27 de fevereiro e 20 de março. A sequência vai ao ar no programa “Viva a Alegria” sempre às 9h da manhã, e também durante o programa “A Hora do Associado”, às 11h da manhã. A apresentação dos episódios fica a cargo da jornalista Fabiana Wantuch.
Os episódios da série serão distribuídos pela Rede Evangelizar e disponibilizados para a reprodução na grade de programação de quase 1.700 emissoras associadas e parceiras, espalhadas por todo o país. “O formato da série Milagres, já está disponível no canal do Spotify, foi bem aceito pelos ouvintes das rádios”, comenta a produtora e uma das idealizadoras das séries, a jornalista Adriana Lopes.
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