Todo mundo sempre ouve falar na importância da atividade física não apenas para o bem-estar e questões estéticas, mas para a prevenção e até tratamento de doenças. Em janeiro deste ano, foi publicada na revista Nature Medicine uma pesquisa que mostra que a prática diária de exercícios pode ajudar até mesmo quem sofre com o Mal de Alzheimer, que não tem cura, mas a ciência vem conquistando avanços acerca do tratamento, prevenção e retardo da progressão da doença.
De acordo com a pesquisa, realizada por especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade de Columbia (Estados Unidos) em estudos feitos com ratos com a doença, o hormônio irisina, que o corpo libera em maiores quantidades durante a prática de exercício físico, pode prevenir a perda de memória relacionada ao Alzheimer.
A partir dos testes realizados, foi verificado que o aumento da irisina, assim como sua proteína precursora FNDC5, reduz o déficit de memória e aprendizagem em roedores com Alzheimer. Desse modo, quando o corpo se exercita, o tecido muscular libera o hormônio irisina, que entra em circulação no organismo e é capaz de melhorar a capacidade cognitiva.
O estudo está sob a responsabilidade dos cientistas Ottavio Arancio, Sergio Ferreira e Fernanda de Felice. Eles afirmaram que os exercícios atrasam os transtornos neurodegenerativos, mas que são necessários mais estudos para ampliar o conhecimento sobre o assunto e a compreensão de como a irisina entra em ação e interage com o cérebro.
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