Você tem benignidade?

A benignidade é uma parte da bondade, mas não se confunde com ela. É a disposição de ser bondoso com o próximo, dizendo respeito à intenção da pessoa. Podemos, assim, presenciar um gesto bondoso onde não há benignidade.

Qual é a intenção do ato de bondade que testemunhamos? Quando a bondade é cheia de benignidade, como fruto do Espírito Santo, vemos a excelência de caráter no agir. Ao agir no Espírito Santo, a pessoa benigna não tem outras intenções, com seu ato de bondade, senão ser empática, compassiva, gentil, generosa, internamente misericordiosa, estando apta a exercer o perdão e a pressupor a boa-fé do outro.

É sempre válido lembrar, como está escrito em Miqueias (6,8), que o Senhor exige de Seu povo que ele ame a benignidade.

Na Bíblia, temos contato diversas vezes com o termo, sempre como o oposto de ser maligno. A benignidade, na prática, trata de três pontos, em especial:

• É sobre ser empático: se colocar no lugar do outro.

• É sobre perdoar: sentir o amor genuíno e ver o próximo para além de seus erros ou limitações.

• Por fim, é a característica do verdadeiro povo de Deus, o que significa conhecer a Palavra e os ensinamentos de Jesus Cristo.

O caminho da benignidade implica, assim, em saber que ela passa a fazer parte de nós à medida que o nosso contato com o Senhor vai crescendo.

Está na Bíblia: “Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque Ele é benigno até para com os ingratos e maus” (Lucas 6,35).

A pessoa benigna, além de praticar o bem, não compactua com os sentimentos ruins do mundo, não é neutra, mas se comporta em oposição a eles.

Quando é ofendida, retribui com amor, tal qual Jesus quando estava sendo crucificado, que pediu a Deus para ter misericórdia e perdoar seus algozes.

O Senhor exige de Seu povo que ele ame a benignidade (Miqueias 6,8).

Quer ouvir mais sobre a benignidade? Ouça a pregação do Padre Reginaldo Manzotti no YouTube no vídeo abaixo: