Cartão do SUS agora usa o CPF: o que muda com a nova medida

Cartão do SUS agora usa o CPF: o que muda com a nova medida

O Ministério da Saúde anunciou uma mudança importante no Sistema Único de Saúde (SUS): a partir de 2025, o CPF passa a ser o número oficial de identificação dos usuários. Vai acontecer a substituição gradual do antigo Cartão Nacional de Saúde (CNS), conhecido como Cartão do SUS. A medida faz parte da política de modernização e digitalização do sistema de saúde brasileiro.

A decisão busca integrar informações, reduzir cadastros duplicados e facilitar o acesso aos serviços públicos de saúde, com o CPF como identificador único do cidadão em todos os atendimentos e sistemas do SUS.

Como vai funcionar

O novo Cartão Nacional de Saúde com CPF começou a ser emitido em setembro de 2025. O documento exibe o nome completo e o número do CPF como identificação principal.

O número antigo do CNS continua a existir como dado secundário, mas o CPF será o único necessário para novos cadastros e atendimentos.

Segundo o Ministério da Saúde, a unificação dos cadastros já eliminou mais de 54 milhões de registros duplicados ou inconsistentes. A meta é alcançar cerca de 229 milhões de cadastros ativos vinculados ao CPF até abril de 2026.

E quem não tem CPF?

Mesmo com a mudança, ninguém ficará sem atendimento no SUS. Para pessoas sem CPF, como populações indígenas, em situação de rua, recém-nascidos ou estrangeiros, será feito um cadastro provisório ou temporário, para garantir o acesso aos serviços de saúde.

O governo também reforçou que a atualização será feita de forma gradual, para que estados e municípios possam ajustar seus sistemas locais.

Por que a mudança é importante

Com o CPF como identificador único, o Ministério da Saúde pretende melhorar a integração de dados, e evitar erros e atrasos no atendimento.

A unificação também facilitará o acesso a históricos clínicos, exames, vacinas e prontuários digitais, o que contribui para uma gestão mais eficiente do SUS.

A iniciativa integra o Plano de Saúde Digital, que tem como objetivo modernizar o atendimento e aproximar o cidadão dos serviços públicos por meio da tecnologia. Em nota, o ministério destacou que a medida “reforça o direito à saúde e à cidadania digital”.

Prazos e próximos passos

A transição será implementada em etapas até dezembro de 2026, prazo estimado para que todos os sistemas nacionais e municipais estejam adequados à nova estrutura.

Durante esse período, tanto o número do CNS quanto o CPF serão aceitos nos atendimentos de rotina.

Além disso, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Vigilância em Saúde estão coordenando ações de segurança para garantir a proteção dos dados pessoais dos usuários, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O que o cidadão precisa fazer

Quem já possui CPF não precisa emitir um novo cartão. O documento será atualizado automaticamente nos sistemas de saúde.

Já quem não tem o número deve procurar um posto de atendimento da Receita Federal ou agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou Correios para solicitar o CPF.

 

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