Como educar os filhos

Como educar os filhos

Educar os filhos em uma perspectiva cristã é um tema importantíssimo nos dias de hoje. Os pais estão de alguma forma necessitados de respostas. A pergunta é latente: como educar sem espantar?

A resposta é um tanto delicada porque, às vezes, a forma de educar acaba espantando e criando certa aversão à fé. Então, temos que ter critérios, mas é de uma forma pedagógica, usando da sabedoria e com discernimento que conseguiremos fazer aquilo que o documento de Aparecida nos coloca: atrair para Jesus.

Para uma educação espiritual e religiosa de uma pessoa é importante que, lá na sua formação da primeira infância seja transmitido a ela a espiritualidade da nossa fé. Este é um elemento interessante, porque mesmo para aquela criança de colo, aquela que ainda não fala, é imprescindível que sejam estimuladas e recebam esta educação, já que o aprendizado se faz até os seis anos de idade.

Muitas pessoas não entendem, por exemplo, porque devemos batizar as crianças, e justificam com o motivo de que depois que elas crescem acabam se convertendo para outra religião, então é melhor esperar que cresçam e decidam.  Tudo o que é bom para os pais, eles querem que se estenda aos filhos. Se uma mãe come um pedaço de torta gostoso, ela lembra que o filho também merecia desfrutar daquela delícia. Viver em Deus é tão bom que ninguém deveria privar seus filhos de, já desde bebezinhos, receber esta graça santificante. Muito pelo contrário, você vai querer oferecer o melhor. E uma das coisas que faz bem às crianças é receber o Batismo. É uma outra forma de compreender, do ponto de vista teológico da eficácia.

Embora, desde muito novinhas as crianças, hoje, só se interessem por jogos eletrônicos, computadores, “minigames”, etc., é preciso que os pais insistam em oferecer aos filhos materiais pedagógicos, como Bíblia infantil, história bíblica em desenho e participem com eles das leituras, brincadeiras, assistam aos desenhos, a fim de ajudá-los a criar uma  familiaridade com a vivência de fé.

Hoje, também, a grande preocupação dos estudiosos é promover uma catequese que consiga atingir o coração dos adolescentes, e para isto se chegou à conclusão que é necessário catequizar mais próximo da família, já que os pais são os primeiros catequistas e responsáveis pela vida de fé de seus filhos.

Por isso, é importante pensar neste tema, pois devido à crescente onda de separação, que não deveria acontecer, mas se for inevitável, os pais precisam ter a consciência que deixaram de ser marido e mulher, mas não deixaram de ser pai e mãe daquele filho. Infelizmente, existe ex-marido, ex-mulher, mas nunca existirá ex-pai, ex-mãe, ex-filhos. A paternidade e a maternidade são para sempre.

Para o Batismo, a Igreja Católica pede padrinhos e madrinhas e estes também terão a obrigação de orientar as crianças e até mesmo cobrar dos pais uma postura cristã no ensinamento de seus afilhados e afilhadas. Portanto, a Igreja pede que se escolham padrinhos pelo testemunho de fé, pelo grau de afinidade e não pelas condições financeiras. O Batismo é a porta de entrada para todos os outros sacramentos. Jesus foi maravilhoso ao nos deixar esses sinais de seu amor, o Batismo reveste a criança com a graça santificante. Depois, em idade para a primeira comunhão, ela será preparada para experimentar a misericórdia divina, conhecer Jesus e caminhar com Ele, através dos sacramentos da Penitência e da Eucaristia, onde Ele dá-se a Si mesmo. E, completando os sacramentos iniciais, em idade de assumir uma fé adulta o adolescente recebe o sacramento da Crisma.

Sendo assim, acredito muito na catequese de Primeira Comunhão e Crisma, que deve ser feita nas Paróquias, para que aquela criança, aquele adolescente ou jovem criem o vínculo com a comunidade. E esse vínculo tem que ser muito mais forte do que com o colégio que ele frequenta, porque escola é para ensinar conteúdo e Igreja é para ensinar fé. Deveríamos pensar muito nesse aspecto.

Alguns santos tiveram a infância profundamente marcada pelos exemplos de seus pais. Santa Terezinha do Menino Jesus, que não me canso de citar, quando sua mãe faleceu, seu pai Martim a levava todos os domingos à missa. Para ela aqueles foram momentos tão fortes que, no final da vida, ela dizia que, se ir para o céu fosse como pegar na mão do seu pai e ir à Igreja aos domingos, então que Deus a levasse naquele momento, porque era uma das sensações que mais a confortava.

São estas questões que marcam. E eu digo pai, mãe, se vocês souberem fazer um bom plantio podem vir vendaval, terremoto, o filho pode chegar a uma idade e ficar rebelde, mas se ele recebeu a formação cristã, os princípios da fé, tudo se ajeita.

Pais, mães, também não se esqueçam que vocês são espelhos para os filhos, é nos seus exemplos que eles vão olhar, e vocês são seus primeiros catequistas. 

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