Como superar a abstinência do cigarro

Como superar a abstinência do cigarro

Libertar-se de vícios, seja na bebida, seja no cigarro, exige esforços físicos, mentais e da alma. Os efeitos nocivos do cigarro já são bastante conhecidos, mas muitas pessoas ainda não deram o primeiro passa. Embora queiram abandonar esse mau hábito, parte delas desiste por não suportar o período de abstinência.

Dor de cabeça, irritabilidade, dificuldade de concentração, ansiedade e alteração do sono são alguns dos sintomas da abstinência do cigarro. Esse conjunto de reações desconfortáveis, que podem incluir o aumento do apetite, tristeza e até depressão, é chamado de síndrome de abstinência da nicotina.

Porém, esses sintomas e a intensidade deles variam de pessoa para pessoa e passam dentro de alguns dias. Já os benefícios de deixar o cigarro e cuidar da saúde são permanentes. O Ministério da Saúde produziu um material de apoio para ajudar pessoas que estão passando pela fase de abstinência a reduzirem os sintomas ou aliviá-los, a partir do que explicou a psicóloga e técnica da Divisão de Controle de Tabagismo do Inca, Vera Lucia Gomes Borges.

“A primeira semana pode ser a mais difícil, mas isso significa que o corpo está se adequando a uma nova forma de funcionar. Por mais desconfortável que seja, a síndrome de abstinência da nicotina é um sinal de que o organismo está voltando a funcionar normalmente”, ressalta Vera.

4 DICAS PARA LIDAR COM A SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA (Fonte: Psicóloga Vera Lúcia/INCA)

Nas primeiras semanas sem fumar os sintomas de abstinência podem ser mais drásticos. Por isso, para sofrer menos com as reações físicas e psicológicas (que existem, mas são passageiras), siga as seguintes dicas:

 

CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 428 pessoas morrem por dia no Brasil por causa do tabagismo. Conforme dados do Inca, 12,6% de todas as mortes registradas no país são atribuíveis ao tabaco. Ao todo, 156.216 mortes poderiam ser evitadas todos os anos caso o uso do tabaco fosse eliminado.

Ainda de acordo com o Inca, em 2017, 73.500 pessoas foram diagnosticadas com câncer provocado pelo tabagismo. O Brasil perde a cada ano R$ 56,9 bilhões em função de despesas médicas e perda de produtividade.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso do tabaco mata mais de 7 milhões de pessoas todos os anos no mundo, das quais quase 900 mil são não fumantes que morrem por inalar fumaça emitida por fumantes. 

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