Editorias
Subeditorias
Torne-se um associado da
Associação Evangelizar e tenha
acesso a conteúdos exclusivos
Torne-se um associado da
Associação Evangelizar e tenha
acesso a conteúdos exclusivos
Foto: Felipe Gusso
Laço, união, símbolo de fé e confiança na proteção de Maria. O Santo Escapulário de Nossa Senhora do Carmo é também um compromisso. Vale destacar que não é um “protetor mágico” ou “amuleto” que isenta os fiéis de viver as exigências cristãs.
Quem usa o escapulário costuma fazer diariamente alguma prática mariana. Não há uma obrigação e a forma de fazer é livre. O importante é não deixar de demonstrar o amor e a gratidão à Virgem Maria. Entre os muitos fiéis que usam o sacramental, três Santos expressaram essa relação especial em suas vidas.
Foto: reprodução
Santa Teresinha do Menino Jesus, também conhecida como “A Pequena Flor”, era carmelita e usava o escapulário de Nossa Senhora do Carmo. A Santa acreditava firmemente na intercessão da Virgem e no poder de viver uma vida consagrada sob a sua proteção.
Foto: Bundesarchiv, B 145 Bild-F059404-0019 / Schaack, Lothar / CC-BY-SA
São João Paulo II tinha uma devoção mariana muito intensa desde a infância e usava o sacramental desde muito jovem. Ele recebeu o acessório pela primeira vez aos dez anos e continuou a usá-lo ao longo de sua vida, inclusive durante seu papado. Após o atentado de 1981, o Pontífice insistiu que os médicos não removessem seu escapulário durante a cirurgia.
João Paulo II acreditava que foi a mão de Nossa Senhora que guiou a trajetória da bala, o que salvou sua vida. Ele promoveu publicamente a devoção ao escapulário, recomendando-o a todos os católicos como um símbolo de proteção e de uma vida dedicada a Maria.
Foto: reprodução
São João Bosco, fundador dos Salesianos, usava o acessório desde a infância e manteve a devoção ao longo de sua vida. Uma história curiosa sobre sua relação com o item é que, após sua morte e exumação, seu escapulário permanecia intacto, apesar da decomposição do corpo. Esse fato foi visto como um sinal da proteção especial de Nossa Senhora sobre aqueles que usam o sacramental com fervor.
O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo é um sinal visível de aliança com Maria, que lembra os fiéis de viverem em constante oração e de buscarem a santidade. Nossa Senhora prometeu proteção especial aos que usarem o escapulário com fé, e essa devoção é um chamado a uma vida de comprometimento espiritual e moral.
O uso desse sacramental deve ser acompanhado por uma vida de oração e prática das virtudes cristãs. Ele é um lembrete constante da presença amorosa de Maria e de sua intercessão poderosa, especialmente no momento da morte.
O acessório tem suas origens no século XIII, quando Nossa Senhora do Carmo apareceu a São Simão Stock, Prior Geral da Ordem do Carmo. Durante essa aparição, Maria entregou a São Simão um escapulário e prometeu proteção especial a todos que o usassem com fé e devoção.
Aqueles que o usam se comprometem a viver uma vida cristã de acordo com os ensinamentos do Evangelho, buscar a santidade e a imitar as virtudes de Nossa Senhora. Em troca, recebem a promessa de proteção e intercessão de Maria, especialmente no momento da morte.
Nossa Senhora fez duas promessas específicas a quem usar o sacramental:
O escapulário é composto por dois pedaços de tecido marrom, ligados por cordões, que são usados sobre os ombros. É um símbolo externo da consagração a Maria e deve ser acompanhado por uma vida de oração e sacrifício.
Muitos fiéis usam o sacramental como um sinal de devoção a Nossa Senhora e compromisso com a vida cristã. É compreendido como uma fonte de inspiração espiritual e da proteção que Ela oferece.
Para receber o escapulário, é necessário participar de uma cerimônia de imposição, geralmente conduzida por um Sacerdote. A cerimônia inclui bênçãos específicas, a recitação de orações e marca o início de uma nova etapa de devoção e empenho espiritual.
Quem usa o Escapulário pode beneficiar-se também de indulgência plenária (remissão de todas as penas do purgatório) no dia em que o recebe, na festa de Nossa Senhora do Carmo, celebrada em 16 de julho. Para isso, é preciso que esteja em estado de graça, ou seja, tenha confessado os seus pecados com o padre, participado da Santa Comunhão, além de rezar pelas intenções do Papa e renovar as promessas de carregar para sempre este ‘hábito’.
Deixe seu comentário sobre o que você achou do conteúdo.
Assine nossa newsletter, receba nossos conteúdos e fique por dentro
de todas as novidades.
