Todos nós temos uma vocação. A primeira à qual somos chamados é a da vida. Pode parecer estranho, mas viver e nos desenvolver como seres humanos é uma vocação. A outra comum a todos é a santidade. O batismo nos chama a viver como Cristo e nos confere Sua tríplice missão de sermos sacerdotes, profetas e reis.
Como ensina o Catecismo da Igreja Católica: “O batismo nos faz membros do Corpo de Cristo… “pedras vivas para a edificação dum edifício espiritual, para um sacerdócio santo” (1Pd 2,5). Pelo batismo, participam no sacerdócio de Cristo, na sua missão profética e real, a
“raça eleita, sacerdócio de reis, nação santa, povo que Deus tornou seu”… (1Pd 2,9). O batismo confere a participação no sacerdócio comum dos fiéis (CIC 1268).
Depois vem as vocações específicas que celebramos a cada domingo do mês de agosto: 1º domingo vocação sacerdotal – Dia do Padre; 2º domingo vocação familiar – Dia dos Pais; 3º domingo vocação religiosa – Dia do Religioso(a), e no 4º domingo vocação leiga – Dia do Leigo e Dia do Catequista. Quando no ano, o mês de agosto possui cinco domingos, o Dia do Catequista é celebrado no 5º domingo.
Todas essas vocações são importantes, pois nos indicam a missão que Deus tem para cada um de nós e o modo concreto de viver e manifestar Seu amor na Igreja e no mundo.
Destaco em especial a vocação familiar, pois estamos vivendo o Ano “Família Amoris Laetitia”, inaugurado pelo Papa Francisco em 19 de março, Dia de São José, e que se estenderá até 26 de junho de 2022, quando acontecerá o 10º Encontro Mundial das Famílias, em Roma.
A experiência da pandemia trouxe para as famílias situações inusitadas, pois os lares tiveram que se adaptar para servirem de escritórios, salas de aula, parquinho de diversões, etc. Porém, destacou o papel central da família como Igreja doméstica e a importância dos laços entre as famílias, que fazem da Igreja uma ”família de famílias” (AL 87).
A família é a sementeira de vocações. Nela se forma a personalidade e a consciência vocacional dos filhos e filhas. As famílias têm a missão de educá-los para uma autêntica vida cristã. Como disse São João Paulo II, “os pais servirão verdadeiramente a vida dos seus filhos, se os ajudarem a fazer da própria existência um dom, respeitando as suas escolhas maduras e promovendo com alegria cada vocação, mesmo a vocação religiosa e sacerdotal”.
Que nossas famílias possam transformar seus lares numa autêntica “Igreja Doméstica”!
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