Guerreira ou romântica? Judite prova que mulheres não se resumem a rotulações

Guerreira ou romântica? Judite prova que mulheres não se resumem a rotulações Bíblia de Jesus das Santas Chagas | Produtos Que Evangelizam

Mesmo nas narrativas modernas sobre mulheres, apenas dois caminhos dicotômicos costumam se apresentar, como se a feminilidade admitisse apenas uma e sentenciosa caracterização. Ou tratam de uma mulher guerreira ou de uma mulher romântica. Sem espaço para as duas dialogarem na mesma protagonista.

Um dos livros do Velho Testamento, porém, aborda uma personagem que funde esses dois universos tão separados pela Literatura. Trata-se de Judite: uma viúva reclusa temente a Deus, que fortaleceu a sua fé com orações, jejuns e penitências, mas que também não fugiu à luta quando a vida do povo judeu foi colocada em perigo.

Judite era abençoada com beleza e vivia na cidade de Betúlia, na Judeia, onde tinha o respeito de todos por sua inteligência e bondade. Ela foi esposa de Menassé, morto em consequência do excesso de exposição ao sol durante a realização de uma colheita. Após o falecimento do marido, a Bíblia conta que a viúva colocou roupas de luto e passou a viver reclusa em casa, cercada de servos, já que o seu marido a havia deixado grande riqueza.

A reação de Judite

Quando Betúlia é sitiada pelos assírios, seus homens lutam bravamente para conter o inimigo. Ao perceber que não poderia vencê-los pela força, o general inimigo Holofernes decide derrotá-los pela sede e pela fome. Ele então manda destruir todos os poços e fontes dos arredores e corta o acesso aos alimentos para obrigar os judeus a se render.

Desesperados, famintos e sedentos, os habitantes da cidade se reuniram na praça, pedindo a redenção antes que suas mulheres e seus filhos morressem por inanição. É justamente aí que Judite reage. Apesar de simbolizar a fragilidade dos judeus diante dos inimigos, ela foi guiada por Deus e conseguiu realizar um feito heroico.

Foi a sua fé, inclusive, de acordo com as Escrituras Sagradas, que fez com que ela reagisse de maneira diferente e servisse de exemplo.

No momento em que o governador decide entregar Betúlia para os assírios, Judite não concorda com a decisão e pede aos anciãos que relembrem ao povo tudo que Deus já tinha feito por eles, como argumento para convencer os seus conterrâneos. O plano era um tanto ousado e demandava muita coragem: entrar no campo inimigo sem portar qualquer arma, seduzir o general Holofernes e depois matá-lo, deixando seu Exército sem comando.

E foi o que Judite fez. Trocou o preto que vestia pelo uniforme de guerra, enfrentou o inimigo sem medo e, mesmo sem possuir experiência no assunto, salvou os judeus do ataque, valendo-se apenas da sua fé. Seus caminhos, portanto, foram preparados de acordo com a providência divina e a frágil viúva deu lugar a uma brava guerreira, ensinando, até hoje, que a mulher não admite resumos. Muito menos ficar presa a rasas rotulações.

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Comentários

  • Dulcinea de Castro sousa
    Amei esse conteúdo ainda não tinha visto niguem fala de judit
  • Juliane
    Adorei conhecer essa história, e falar que a mulher não precisa e não deve ser rotulada entre guerreira e romântica. As duas versões estão presentes em cada uma de nós!
  • Tatyana Casarino
    Ficou bem resumida e clara essa história. Amei! Parabéns, IDe+! Eu gosto de ser os dois aspectos, guerreira e romântica e, por isso, nunca me encontrei nos rótulos do mundo. Eu me encontrei em Deus. 💜

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