É o menor versículo da Bíblia, com apenas duas palavras. Apesar do tamanho, “Jesus chorou” (Jo 11,35) tem uma mensagem muito importante do Evangelho: a certeza de que o Filho de Deus não só viveu entre nós, como sentiu profundamente nossas dores e chorou com os que choram.
A frase tão curta quanto profunda é sobre compaixão. Santos, teólogos e Papas já refletiram e fizeram partilhas sobre essa passagem.
O versículo está no capítulo 11 do Evangelho de João. Ao saber da morte de Lázaro, seu amigo, e ao ver Maria chorando e os judeus inconsoláveis, Jesus se comove e derrama lágrimas. É nesse momento que João escreve, de forma direta e tocante: “Jesus chorou.”
Esse gesto revela a plena humanidade de Jesus, que não é um Deus distante. Ele se deixa afetar pela dor de quem ama. Mesmo sabendo que ressuscitaria Lázaro, compartilha o luto da família e mostra que o sofrimento alheio não lhe era indiferente.
Papa Francisco, em um de seus discursos sobre a misericórdia, recordou que Cristo compreendeu tão bem os dramas humanos que, muitas vezes, comoveu-se até a alma e chorou diante deles. Ele convocou os fiéis a contemplar o fato de que “Deus chora conosco”. Um Deus que se compadece de nossos sofrimentos.
Essa compreensão profunda da dor humana mostra que, para o cristão, chorar não é fraqueza: é expressão de amor, solidariedade e presença.
Santo Agostinho já dizia que “na sua humanidade, Jesus chorou; na sua divindade, ressuscitou”. Essa frase foi retomada por diversos Papas e está sempre presente em homilias e estudos bíblicos.
O versículo também está presente em diálogos e posts em redes sociais, como base para falar sobre empatia, luto e consolo. O choro de Cristo não é pela morte em si, mas pela dor humana diante dela. Ele não estava perturbado porque Lázaro havia morrido, mas porque os que amava estavam sofrendo.”
Esse versículo reconhece um Deus próximo, que conhece nossas lágrimas e caminha ao nosso lado. Ele não nos pede que escondamos nossas dores, mas que as vivamos com fé, esperança e humanidade.
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