Jesus, o Mestre da oração

Jesus, o Mestre da oração

Já passaram as festas e as férias estão quase no fim. Muitos já voltaram ao trabalho e à rotina, o que não é ruim, pelo contrário, isto pode ser de muito crescimento. E isso também se mostra na liturgia que a Igreja, como mestra, propõe. Já estamos na quarta semana do Tempo Comum.

Gostaria de explicar um pouco mais sobre este assunto. O tempo comum não é chamado assim por não ter importância, mas por se referir ao cotidiano de Jesus Cristo, dos seus ensinamentos aos Apóstolos, da sua proximidade com o povo, da sua vida de oração e também da proximidade de Jesus com o Pai.

No cotidiano, por um pedido dos discípulos, Jesus ensina a rezar. É a única oração que o Senhor ensinou: “Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: ‘Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos’. Jesus respondeu: ‘Quando rezardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação” (Lc 11,1-4).

É lindo pensar: Jesus, o Mestre da oração! Um exemplo de oração, Jesus escolheu os doze para caminhar com Ele, dito que, mais pessoas, muitos discípulos simpatizantes, admiradores e algumas vezes, creio que com certa frequência, eles perceberam uma escapulida de Jesus. Eles percebiam a ausência do Mestre para rezar, tanto que o evangelista diz que viram Jesus em oração!

Pexels/Mikhail Nilov

Jesus tinha palavras sábias para se esquivar das armadilhas. Jesus tinha uma sabedoria que vinha do alto para poder se posicionar, porque saber se posicionar também é sabedoria de Deus! Jesus tinha uma estrutura interior capaz de não perder a paz. Mesmo quando acuado, agoniado, essa estrutura interior permanecia inabalável.

Jesus era homem. Verdadeiramente homem, verdadeiramente Deus. Mas como homem tinha todos os anseios, emoções, sentimentos de amor e de raiva. Se Jesus era em tudo humano menos no pecado, Ele tinha sentimentos e tinha estrutura interior. De onde vinha tudo isso? Certamente os apóstolos viam um ato de recolhimento do Mestre e chegaram para Ele e pediram: “Senhor, conta-nos o Teu segredo. Conta-nos como se mantém sereno? Ensina-nos a rezar”.

O poder da oração

Se eles pediram isso, significa que viram o resultado da oração. Que eles reconheciam que aquela integração interior e serenidade, que aquele posicionamento coerente, que aquela forma impoluta de Jesus se posicionar provinha de algo mais, e eles queriam ser tal qual Jesus.

Então pedem: “Ensina-nos a rezar”. E Jesus ensina “Quando forem rezar comecem dizendo, Pai…” Primeiro essa relação filial com Deus. Pai. Quando Ele diz ‘Pai’, desmonta toda forma equivocada de um relacionamento, desmonta uma relação distante, uma relação serviçal com Deus, uma relação de desiguais. Jesus nos coloca como filhos e filhas que podem recorrer ao Pai.

Que possamos aprender com Jesus e vivermos uma relação filial com Deus.

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