Com a chegada do inverno, aumenta a incidência das doenças respiratórias, principalmente gripes e resfriados. Isso porque as baixas temperaturas da estação e o comportamento das pessoas favorecem a circulação do vírus dessas e de outras enfermidades. Diversas cidades brasileiras estão, atualmente, com problemas de superlotação em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades Básicas de Saúde e prontos-socorros, com casos de síndromes gripais.
Os cuidados também devem ser redobrados com relação à Covid-19 que, apesar de a Organização Mundial da Saúde ter decretado o fim da emergência global da doença, continuam os riscos de contaminação pelo coronavírus.
Várias outras doenças acometem mais frequentemente as pessoas nessa época do ano, quando as temperaturas estão mais baixas. Entre elas, asma, amigdalite, bronquite, laringite, pneumonia, rinite, sinusite e as alergias.
Algumas características climáticas da estação, como baixa umidade e tempo seco, são facilitadores para o desenvolvimento de doenças, pois são fatores que ajudam a aumentar a circulação de vírus e fungos nos ambientes. Algumas atitudes simples podem ajudar a evitar patologias.
Os médicos aconselham usar umidificador, bacia com água ou toalha molhada, principalmente no quarto de dormir para diminuir o ar seco. Deve-se deixar os ambientes sempre com ar circulando. Já com relação a roupas e cobertores guardados há muito tempo, é imprescindível lavá-los antes de usar.
Durante o inverno, as mucosas ressecadas podem causar desconforto, já que dificultam a respiração e podem agravar os sintomas de sinusite, bronquite, asma e rinite. Por isso, é fundamental se manter hidratado.
Lembrando sempre que a Covid-19 está entre as síndromes gripais e representa um risco constante. Por isso, deve-se manter as recomendações para evitar o contágio do coronavírus, como lavar sempre as mãos, usar máscaras e manter o distanciamento social, principalmente em ambientes fechados.
A mídia divulga constantemente a necessidade da população se vacinar contra a Covid-19 e a influenza, como forma de atenuar sintomas mais graves e a transmissão dessas doenças. Se o seu esquema vacinal ou de algum membro da família está desatualizado, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa e providencie as doses que faltam.
Além das doenças respiratórias, problemas cardiovasculares também aumentam no inverno. Os casos chegam a subir cerca de 30% durante a estação. Segundo o Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), entre os meses de junho e setembro de 2021 foi registrado um aumento de doenças do coração, o que representa 36,8% do total de internados nesse ano.
Além disso, os índices de Acidente Vascular Cerebral (AVC) têm mais incidência nesse período e podem ter um crescimento de até 20%.
(Fonte: www.hospitaloswaldocruz.org.br/)
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