Mês das Vocações: “Que cada um de nós possa descobrir a própria vocação na Igreja e no mundo”

Mês das Vocações: “Que cada um de nós possa descobrir a própria vocação na Igreja e no mundo” Foto: Jornada Mundial da Juventude 2023

Em agosto, a Igreja celebra o “Mês das Vocações”, que é dedicado à reflexão e à oração pelos diferentes chamados que Deus faz a cada pessoa. Como disse Papa Francisco, “que cada um de nós possa descobrir a própria vocação na Igreja e no mundo”. O Pontífice reafirmou a importância de reconhecer e seguir a vocação que o Senhor designou – sacerdotal, religiosa, matrimonial ou laical.

As vocações são respostas ao chamado divino que cada um recebe para cumprir sua missão no mundo. Papa Francisco, em sua mensagem para o 61º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, enfatizou que todos têm uma vocação e que cada uma é a resposta ao amor de Deus e um caminho para servir aos outros.

Diversidade de vocações

As vocações podem ser vividas de várias formas:

  • Vocação sacerdotal: chamado para o serviço ministerial, que dedica a vida à pregação do Evangelho, celebração dos sacramentos e cuidado pastoral do povo de Deus.
  • Vocação religiosa: vida consagrada, homens e mulheres que vivem em comunidades, seguem os conselhos de votos de pobreza, castidade e obediência.
  • Vocação matrimonial: chamado para formar uma família, educar os filhos na fé e viver o amor conjugal como um reflexo do amor de Cristo pela Igreja.
  • Vocação laical: viver a fé no mundo, como testemunhas do Evangelho nas diversas atividades profissionais e sociais e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

A coragem de se envolver

Em sua mensagem, Papa Francisco faz um apelo para que cada indivíduo “erga-se e se envolva”, amando a vida e cuidando dos outros com coragem e generosidade, a fim de tornar-se artífice de fraternidade, paz e esperança no mundo. Ele destaca que todos somos chamados a “dar corpo e coração” à esperança do Evangelho, promovendo a unidade e a fraternidade em nossos relacionamentos e atividades.

Francisco pede a todos a coragem do comprometimento e lembra que “ninguém é tão pobre que não tenha algo para dar, e ninguém é tão rico que não precise de receber alguma coisa”. Ele exorta os fiéis a se tornarem “peregrinos de esperança e construtores de paz”, fundando suas existências na ressurreição de Cristo e contribuindo para a missão da Igreja e o bem da humanidade.

Ao povo em caminho, ele pediu: “Despertemos do sono, saiamos da indiferença, abramos as grades da prisão em que por vezes nos fechamos, para que cada um de nós possa descobrir a própria vocação na Igreja e no mundo […] Apaixonemo-nos pela vida e comprometamo-nos no cuidado amoroso daqueles que vivem ao nosso lado e do ambiente que habitamos”.

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