Adivinha só o que estes estudantes universitários fazem nas férias

Adivinha só o que estes estudantes universitários fazem nas férias Foto: divulgação

O aguardado período de férias, quando muitos estudantes universitários fazem uma pausa nas atividades de estudos, leitura, produção de trabalhos acadêmicos se tornou um período de doação, expressão de solidariedade e exercício de cidadania. Essa foi a escolha de um grupo de alunos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – campus Curitiba, que participou voluntariamente da 13ª edição da Missão Universitária Irmão Henri Vergès. A ação é promovida pela Diretoria de Identidade Institucional da PUCPR em parceria com a Província Marista Brasil Centro-Sul (PMBCS).

No período de 06 a 13 de julho, 25 jovens se mobilizaram para atuar em atividades artísticas, culturais, esportivas, comunitárias e de promoção de Direitos Humanos em diferentes realidades socioterritoriais em Itapejara do Oeste (PR).

O grupo já havia participado de formações prévias que envolviam espiritualidade, vivências comunitárias locais e debates sobre a participação da juventude na transformação social. Nos encontros ao longo do primeiro semestre, puderam refletir sobre seu papel nas dimensões individuais e coletivas diante dos desafios de coexistência na Casa Comum

Foto: divulgação

Juventude em ação

A estudante de Arquitetura Yasmin Dell’Antônia foi uma das voluntárias e conta como se sentiu:

“Trocar uma semana de férias por trabalho missionário foi uma experiência transformadora e gratificante. Dedicar tempo e esforço nas nossas oficinas e gestos concretos, aprendendo sobre diferentes culturas e realidades foi muito bom. A sensação de contribuir positivamente para a vida de outras pessoas e escutar tantas palavras de carinho e agradecimento apenas por estarmos lá escutando suas histórias foi muito especial. Nossos momentos de espiritualidade também me ajudaram a me reconectar com Deus e durante toda a viagem pude sentir a presença Dele várias vezes.”

Futura arquiteta, Yasmin (ao centro) se colocou a serviço da comunidade./Foto: acervo pessoal

Muitas atividades foram desenvolvidas pelos missionários, que transformaram sua preparação em gestos concretos:

  • Revitalização de espaços públicos;
  • Atuação em parceria com o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) local;
  • Oficinas no Centro Marista de Juventudes de Itapejara do Oeste, espaço inaugurado em março de 2024;
  • Convivência fraterna com as famílias nas residências onde os foram hospedados;
  • Copa das Juventudes: um campeonato de futebol;
  • Arraial da Missão: organização e realização de uma festa “julina”;
  • Expressões de espiritualidade: eventos matinais para reflexão, retiro e missa de encerramento.

Gustavo Martinazzo, estudante de Teologia, reflete sobre a importância de participar do grupo:

“Realizar um trabalho missionário é uma experiência profundamente transformadora, tanto para o missionário quanto para as comunidades que ele alcança. Cada missão traz um contexto cultural e espiritual único, exigindo deixar a teoria um pouco de lado e encontrar com a realidade vivida na comunidade, através da interação com diferentes culturas e realidades que nos oferecem experiências enriquecedoras, desde aprender novas tradições até provar alimentos típicos da região. Em minhas experiências, percebi que não sou apenas eu que vou ajudar naquela comunidade oferecendo suporte educacional, assistência médica ou simplesmente ouvindo, mas também sou ajudado, por meio de pequenos atos de amor, sendo eles de forma singela ou mais profundas, através de um abraço ou devolvendo um sorriso. Nos faz aprender a valorizar pequenas ações e curtos momentos que por vezes não são dados sua devida importância.”

Oficina com crianças./Foto: divulgação

Quem foi o Irmão Henri Vergès?

Irmão da congregação dos Maristas de Champagnat, nascido ne França e beatificado em 8 de dezembro de 2018, com outros 18 mártires. Atuou na Escola São Boaventura, na capital da Argélia, local de seu martírio em 1994, após 25 anos de serviços prestados naquele território. Teve reconhecida atuação como professor de matemática, diretor de escola e evangelizador. Sempre nutriu profundo respeito às tradições islâmicas daquele país onde residiu, sem deixar de cultivar os valores maristas. Mantinha uma biblioteca em casa, local frequentado por mais de mil estudantes. Um ataque armado extremista à sua residência tirou sua vida.

Celebração Eucarística de encerramento./Foto: divulgação

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Comentários

  • Sergio oliveira
    Que juventude maravilhosa!

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