Quando a Bíblia menciona a aliança, falamos sobre o compromisso de amor entre Deus e a humanidade. Essa relação, presente em diversos momentos da Sagrada Escritura, encontra a plenitude em Jesus Cristo, que instituiu a Nova Aliança no seu sangue, na Última Ceia. Isso quer dizer que viver essa aliança significa estabelecer a comunhão com Deus e corresponder ao Seu amor com fidelidade.
Desde as primeiras páginas da Bíblia, Deus faz alianças com o Seu povo. Essas alianças mostram a fidelidade de Deus e o chamado à resposta humana de obediência, fé e amor.
No Novo Testamento, Jesus leva o sentido de aliança à sua realização plena. Na Última Ceia, Ele disse:
“Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue, que é derramado por vós” (Lc 22,20).
A aliança deixa de ser inscrita em pedras ou marcada por ritos externos e passa a ser selada no próprio sacrifício de Cristo na cruz e renovada em cada celebração da Eucaristia. Como ensina o Catecismo da Igreja Católica (§ 613-614), a morte de Cristo é o sacrifício pascal que realiza a redenção definitiva e restabelece a Aliança entre Deus e os homens.
A Igreja é o povo da Nova Aliança. Na liturgia, sobretudo na Missa, cada fiel pode renovar esse compromisso: entregar-se a Deus e viver em comunhão com Ele e com os irmãos. Essa aliança é também sobre esperança, porque, mesmo diante das nossas infidelidades, Deus permanece fiel.
Seguir o Evangelho é confirmar a Aliança. Jesus mostra que a verdadeira aliança é marcada pela entrega. Ele mesmo se entregou por amor e pede que também entreguemos nosso coração e nossas escolhas a Deus para um dia estar no Reino que Ele prometeu.
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