Os primeiros amigos da vida: Jesus e João Batista, os pastorinhos de Fátima e a importância dos primos

Muitas vezes, os melhores amigos da vida já vêm como um presente “de família”: os primos. Costumam ser os primeiros companheiros de brincadeiras, confidentes e parceiros nas aventuras da infância. O laço pode continuar por toda vida e se fortalecer.

Na Bíblia, temos um exemplo dessa relação especial: a amizade entre Jesus e João Batista. O vínculo entre eles já se manifestava antes mesmo de seus nascimentos, como descrito no Evangelho de Lucas (1,41), quando o bebê João “saltou de alegria” no ventre de Isabel ao ouvir a saudação de Maria.

A partir desse momento, os primos seguiram caminhos diferentes, mas conectados: João foi o precursor, anunciando a chegada de Jesus. Essa amizade foi além de laços familiares e é importante espiritualmente para a humanidade e para o plano de salvação.

Outro exemplo de primos que compartilham uma amizade são os pastorinhos de Fátima, Lúcia, Francisco e Jacinta. Esses três primos, unidos pelos laços familiares e por uma missão de fé, receberam juntos as aparições da Virgem Maria em Fátima, em 1917. A amizade os sustentou durante as provações e perseguições que enfrentaram após as visões e a fé fortaleceu seus laços.

Estátuas dos primos Lúcia, Francisco e Jacinta no Santuário de Fátima em Nova York

A importância dos primos na formação da criança

Crescer com primos é um verdadeiro presente. Eles muitas vezes se tornam os primeiros amigos e essa convivência permite que as crianças desenvolvam habilidades sociais importantes, como empatia e cooperação. Além disso, a relação familiar ajuda a criar memórias compartilhadas e fortalece os laços de identidade e cultura familiar.

A amizade entre primos pode ser comparada à de irmãos, mas com um toque especial: os primos compartilham o melhor dos momentos familiares sem muitas das briguinhas da convivência cotidiana que os irmãos geralmente enfrentam. Isso faz deles companheiros de vida, com quem se pode contar nos momentos mais divertidos e também nos mais desafiadores.

Essa relação também ajuda a criança em aspectos como: aprender a compartilhar, negociar e até mesmo a ver outras realidades que, embora próximas, não são exatamente a sua. Ou seja, que a vida é diversa e que cada pessoa tem seus desafios, jeitos, conquistas e maneiras de viver e lidar com o outro.