Vamos rezar aos Santos Pastorinhos de Fátima

Vamos rezar aos Santos Pastorinhos de Fátima Papa Francisco abraça Lucas na canonização dos Pastorinhos em 2017. Foto: Tony Gentile/Reuters

Um fenômeno surpreendente ocorreu em 2013 na cidade de Juranda, região centro-oeste do Paraná, distante 500 quilômetros de Curitiba. O garoto Lucas Baptista, com 5 anos de idade à época, caiu da varanda do apartamento dos avós, de uma altura de 6,5 metros, enquanto brincava. Ele teve traumatismo craniano com perda de massa encefálica e passou sete dias em coma na UTI (unidade de terapia intensiva), onde teve duas paradas cardíacas. As chances de sobreviver eram poucas, de acordo com os médicos que o assistiam.
 
Foi quando a população se uniu em oração às Irmãs Carmelitas do Mosteiro de Nossa Senhora do Carmo, em Campo Mourão, a 69 quilômetros de Juranda. Elas haviam sido procuradas pelos pais de Lucas com pedidos de cura e intercessão aos Santos Pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta, cuja história as irmãs conheciam muito bem. Cinco dias após o início da corrente de orações, o menino abriu os olhos, saiu do coma e perguntou pela irmã com quem brincava na hora do acidente. Ele se recuperou totalmente, sem ficar com qualquer sequela.
 
A plena recuperação de Lucas foi considerada um milagre, confirmado pelo Vaticano e creditado aos Pastorinhos de Fátima.
 
Em 13 de maio de 2017, na cidade de Fátima, Portugal, os irmãos Francisco e Jacinta foram canonizados pelo Papa Francisco. A família que recebeu a graça da cura participou da cerimônia e o menino salvo ganhou um abraço caloroso do Pontífice.

Os jovens pastores que viram Nossa Senhora

Segundo conta a história, em 1917, na cidade de Fátima, Portugal, três crianças passaram a ter visões de Nossa Senhora, sempre no dia 13 de cada mês. A primeira ocorreu em maio. Eram elas: Lúcia de Jesus Santos, 10 anos e seus primos Francisco Marto, 9 anos, e Jacinta Marto, 7 anos.
 
Cada um teve uma revelação diferente. Nossa Senhora se deixava ser vista e conversava com Lúcia. Já Francisco apenas a via, enquanto Jacinta via e ouvia, mas não chegou a falar com a santa. Foram relatados sete momentos com a Virgem Santíssima.

Foto: Arquivo/Arautos do Evangelho

Poucos acreditaram nas nos três. Porém, a cada nova aparição, o número de pessoas aumentava, na tentativa de também verem a imagem. Lúcia, Francisco e Jacinta chegaram a ser detidos na delegacia da cidade pelo tumulto que, involuntariamente, criavam.

Eles nunca negaram as aparições e descreviam Nossa Senhora dessa forma:

“Parecia ter uns 18 anos a Senhora, rodeada de claridade fulgurante, seu vestido era de uma alvura puríssima, assim como o manto ornado de ouro, que lhe cobria a cabeça e grande parte do corpo. O rosto sobrenatural e divino estava sereno e grave, com uma sombra de tristeza. Em suas mãos, uma cruz de ouro com um terço em contas que pareciam pérolas, e de seu corpo, especialmente do rosto, irradiavam feixes de luz, incomparavelmente superior a qualquer beleza humana”.

 

Basílica construída em Portugal onde os Pastorinhos tiveram visões de Nossa Senhora

As orações para os Pastorinhos de Fátima

Lúcia, Francisco e Jacinta também afirmavam ver o Anjo de Portugal, sempre momentos antes de Nossa Senhora aparecer. Antes da primeira aparição, o anjo teria ensinado a seguinte oração a eles:

“Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos.

Peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e vos ofereço Corpo, Sangue, a Alma e Divindade de nosso senhor Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.

E pelos méritos infinitos do Seu Sacratíssimo Coração e do Imaculado coração de Maria, peço a conversão de todos os pobres pecadores. Amém”.

Outra oração foi ensinada às crianças pela própria Nossa Senhora e hoje faz parte do Rosário:

“Ó, meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente aquelas que mais precisarem”.

Francisco morreu em 1919, aos 10 anos. Jacinta, dez meses depois, aos 9 anos. Já Lúcia faleceu em 2005, aos 97 anos e seu processo de canonização está em análise pela Congregação da Causa dos Santos.

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Comentários

  • Leidson
    Essa estorias é maravilhosa, quanto mais eu leio mais vontade dá de ler .

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