Há quem diga que a sensação de aconchego de uma casa depende da presença do verde de uma planta. Tanto que até um termo foi criado para denominar essa necessidade, digamos, vicejante: design biofílico. Os pontos de conexão entre moradores e a natureza nos ambientes internos, de fato, estão cada vez mais recorrentes. A pandemia deu um empurrãozinho nisso. Mas, será que toda e qualquer espécie pode ser utilizada no quarto, por exemplo?
Quem responde a pergunta é Larissa Soares, que comanda um ateliê botânico com foco em deixar ambientes internos mais confortáveis a partir do uso de flores e plantas. Segundo ela, as espécies que são comprovadamente não venenosas são as ideias para se ter no quarto:
Até mesmo no quartinho dos bebês elas podem estar presentes.
“Durante muito tempo, acreditou-se que a presença de plantas nos quartos poderia comprometer a quantidade de oxigênio durante a noite, em razão da fotossíntese, mas já foi provado que isso não é verdade. Há estudos da NASA, inclusive, sobre o quanto elas podem ajudar a filtrar o ar natural, neutralizando gases tóxicos”, conta ela.
Larissa afirma que é importante evitar as espécies comprovadamente venenosas, como por exemplo: jiboias, comigo ninguém pode, antúrio, avenca, copo de leite e bico de papagaio.
Outro ponto levantado pela especialista é “não escolher plantas com cheiro muito forte, já que elas podem desencadear alergias, além de incômodos”.
Para Larissa, a presença do verde faz muita diferença na sensação de aconchego, pela “proximidade com o natural”, mas deve ser genuína. Ou seja: é preciso gostar de plantas. Assim, segundo ela, o conforto é reforçado não apenas pelo verde em si, mas por haver no quarto mais um elemento de conexão com quem dorme nele.
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